Bruno garante que não haverá reajuste do IPTU em Campina Grande no próximo ano
Em 2021 não haverá reajuste do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em Campina Grande. Foi o que garantiu, na manhã desta quarta-feira, 2, o prefeito eleito Bruno Cunha Lima (PSD) ao conceder entrevista ao Programa Paraíba Verdade, da Rádio Arapuan FM. Segundo Bruno, a ideia é não sacrificar o contribuinte campinense levando-se em conta, sobretudo, o difícil momento de crise econômica agravado com a pandemia do novo coronavírus.
Segundo Bruno, que tem formação jurídica com especialização em Direito Tributário, um melhor desempenho da arrecadação não passa necessariamente pelo reajuste na aliquota do imposto ou ajustes no valor venal do imóvel. O prefeito eleito disse, na entrevista aos radialistas Valderedo Borba e Geovanes Santos que, lamentavelmente, 50% dos imóveis de Campina Grande são irregulares perante o cadastro municipal. “Isto acontece porque os imóveis não são cadastrados ou não têm o proprietário cadastrado. Como consequência, o município não tem a quem cobrar. Contudo, com a devida atualização da base de cálculo quem deve, mas não paga, vai ser cobrado”, acrescentou.
Ano fiscal delicado
Na avaliação do futuro prefeito campinense, em termos fiscais, o ano de 2021 será ainda mais delicado do que 2020. Bruno Cunha Lima Citou o fato, por exemplo, de que o rolamento de dívidas efetivado este ano em favor de Estados e Municípios não vai se repetir e os valores voltarão a ser cobrados no próximo ano. Além do mais, há uma expectativa de que caiam também vertiginosamente os repasses voluntários do governo federal, que foram extremamente importantes para os municípíos nesse período de pandemia este ano.
Contudo, apesar deste e outros desafios, Bruno garantiu que as contas públicas de Campina Grande estão bem, há um equilíbrio financeiro louvável construído pela atual gestão municipal e que, felizmente, ele recebe uma Prefeitura em condições melhores do que Romero Rodrigues recebeu em 2013. Por isso, vai executar ações com planejamento e profissionalismo, mesmo porque a sua campanha teve como base a verdade e não promessas eleitoreiras, como a promessa de uma novo auxilio emergencial para programas que sequer existiam destinados aos mais carentes.