Bayeux continua sendo palco de escândalos e afilhado de Kita e João Gonçalves é afastado de escola em Bayeux
A sucessão de escândalos que estouram em Bayeux, quase que diariamente, devastando a reputação de suas principais lideranças políticas chama a atenção pela promiscuidade que embala a rotina dessas personalidades.
Em Bayeux, o pudor e o recato atravessaram o mangue – e toda extensão da Avenida Liberdade- para acompanhar a decência que bateu em retirada, procurando refúgio em ambientes mais salubres.
A representação politica de Bayeux passou ser exemplo de marginalidade e ninguém ninguém mesmo consegue escapar do clima de putrefação moral que exala dos ambientes onde a dignidade devia ter moradia.
De atentados contra a estabilidade institucional e de afrontas a legalidade passando por emboscadas, onde a astúcia serve de inspiração, ao assalto puro e simples, nesse cenário de atrocidades ainda sobra espaço para as aventuras extraconjugais, onde as puladas de cercas fazem a festa da plebe ignara.
Em Bayeux ainda sobra espaço para os assediadores sexuais exercitarem seus dotes de garanhões, constrangendo menores na confiança que o apadrinhamento político tem força para amenizar as punições.
E gestores são afastados para dar vez as investigações sobre denúncias escabrosas que, em Bayeux ganham ares de banalidade.
No intenso burburinho das desventuras conjugais do prefeito em exercício, Adriano Martins, derrotado para vereador na eleição passada e amargando uma tremenda dor de cotovelo como resultado das aventuras amorosas da consorte com um segurança, aparece no Diário Oficial do Estado o afastamento de três servidores da Educação, lotados em escolas estaduais, em cargos de confiança e projeção.
Um deles gestor e reconhecidamente pilantra pela opinião pública- e até pelo padrinho – por um período de 60 dias, acusado por denuncias que não são relatadas na portaria assinada pelo Secretário de Educação.
DEU NA IMPRENSA
O gestor escolar, a coordenadora administrativa financeira e o gestor pedagógico da Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) Erenice Cavalcante Fideles, em Bayeux, foram afastados preventivamente das funções, nesta quinta-feira (17), sob suspeita de furto. A decisão consta no Diário Oficial do Estado (DOE).
Os servidores da ECIT Erenice Cavalcante Fideles respondem a processo administração na condição de investigados e a permanência deles na unidade de ensino poderia interferir na apuração dos fatos. A investigação contra os servidores foi aberta no último sábado (12).Assédio
O DOE trouxe também a publicação da pena de suspensão a outro servidor da rede pública de ensino de Bayeux. Ele foi investigado por assédio. Após apurar os fatos, a Secretaria da Educação e da Ciência e Tecnologia decidiu afastar o servidor das atividades por 60 dias. De acordo com a portaria, a penalidade é “proporcional à gravidade do cometimento da infração disciplinar no exercício de suas funções”.
Os personagens que protagonizam o escândalo acima são indicações de Kita e João Gonçalves e alimentam o festival de escândalos que abalam Bayeux.
Por todos esses ingredientes e pelo estado de terra arrasada que caracteriza o cenário politico de Bayeux notadamente no que diz respeito ao governador João Azevedo – homem de reputação ilibada e com vínculos com o município, onde já foi secretário municipal -, o cenário de pobreza moral, que caracteriza a cidade dos manguezais, não pode ter continuidade sob pena da lama avançar sobre os tapetes suntuosos do Palácio da Redenção.
A declarada incompetência dos que integram o partido do governador, derrotados sucessivamente nas urnas, protagonistas de escândalos memoráveis, inegavelmente incapazes do ponto de vista politico, intelectualmente atrofiados, moralmente deformados, já aconselha à mediana inteligência que alguma providência seja tomada para revitalizar esse ambiente degradado pela estupidez.
Manter essa representação significa que a bandalheira vai continuar como consequência da incapacidade de reação desses representantes políticos ligados ao governador e ao seu partido, impotentes para suplantar a obtusidade de elementos primários, cuja pouca habilidade mental se mostra suficiente para controlar o jogo político, mesmo que fora do poder, reafirmando a máxima de que, em terra de cego quem tem um olho é rei.
Afora essa estupidez incandescente, cujas digitais podem ser encontrada na contravenção escandalosa que deixou a obscuridade das esquinas e vielas para se alojar nos escalões mais altos do Poder, a insolência dos contraventores não esconde a cara e manda recado desaforados para as autoridades numa demonstração de ousadia que faz da Paraíba um paraíso do Jogo do Bicho.
Atividade ilegal no país, mas que prospera e se expande na Paraíba com a complacência e omissão do Ministérios Públicos, Federal e Estadual, que faz vista grossa para as bancas espalhadas por esquinas e estabelecimentos estado afora.
A contravenção tem distinguido os mais escrachados personagens, alavancados aos cargos mais cobiçados pela força do vício popular espalhado por bancas que alcançam os mais diversos recantos do estado garantido fortunas e assegurando poder e privilégios.
Mesmo depois de derrotados, esses espantalhos da política sonham com sinecuras de onde possam fartar-se como recompensa pelos desastres eleitorais.