Bayeux clama por intervenção diante de todo descalabro promovido pela classe politica
Nada mais caótico do que o universo político de Bayeux. Nada mais indecente e inverossímil do que a realidade fantástica de um município que perdeu todas as suas referências de decência, abdicou de todos os conceitos de moralidade pública e se acostumou promover as nulidades de todas as espécies, que vão de larápios, estelionatários a contraventores, numa escalada de horrores que já exige providências, as mais urgentes e drásticas.
Pelo descalabro registrado, onde a cada dia explode um escândalo, revela-se uma imoralidade, constata-se um assalto ao erário, identifica-se um trampolineiro empoleirado na administração pública, Bayeux não pode esperançar que a solução para seus graves problemas saia desse covil de celerados.
Não há um dia, não há um momento que a opinião pública não seja estarrecida, atonizada pelo festival de imoralidades que fervilha na atmosfera política de Bayeux.
São os conchavos mais criminosos, tramados à luz do dia, não mais nas sombras como convinha aos bandidos de antigamente quando ainda havia receios de represálias da Polícia.
Agora são urdidos descaradamente sem qualquer pudor, sem qualquer recato e até em nome de Deus, cujo nome é proclamado sem o temor dos crentes, e cuja palavra é usada para vilipendiar as consciências.
São acordos os mais abjetos, os mais espúrios, firmados para encobrir e preservar propósitos vis, todos em completo desacordo com a moral, a legalidade e os bons costumes como parece ser esse que desaguou nas exonerações em massa, onde uma estratégia de acomodação parece em andamento para salvar os dedos de Luciene, porque os anéis a corrupção já levou.
O Ministério Público não pode cochilar, não pode vacilar nem mais um instante com Bayeux ou a corja instalada na política levará para casa o dinheiro do povo com a desfaçatez dos salteadores de beira de estrada.
Bayeux clama por uma intervenção.