Positivo para o novo covid-19, Secretário de Segurança da PB comprova que prioridade na vacinação para Policiais é uma urgência
Há uma movimentação intensa nos bastidores da pandemia para que, os Ministérios da Justiça e da Saúde deem celeridade ao pleito encaminhado pelo Colégio de Secretários de Segurança Pública do país, solicitando prioridade na vacinação dos integrantes do setor que atuam na frente de combate ao coronavírus.
O pedido se respalda na constatação de que, esse efetivo corre os mesmos riscos do pessoal da saúde no contato direto e na exposição frequente ao contágio, o que ensejaria a vacinação prioritária dos integrantes da Segurança Pública (Polícia Militar, Civil, Bombeiros e Polícia Judiciária).
Um exemplo emblemático dessa exposição e desses riscos seria o secretário paraibano, Jean Nunes, que testou positivo para o novo coranavirus, depois de uma prolongada exposição ao contágio quando teve que ir as ruas, fiscalizar e orientar o efetivo empregado no Estado nesta guerra para salvar vidas.
O secretário não se limitou a dar orientações remotas: ele foi para frente de combate acompanhar o efetivo empregado correndo os mesmo riscos do pessoal da Saúde exatamente como fazem os demais companheiros, expostos aos mesmos riscos, o que seria debelado se a vacinação atingisse a todos os que se encontram empenhados nessa guerra sem quartel e sem fronteiras.
O contágio ao coronavírus, que recolheu o secretário Jean Nunes ao isolamento, é uma realidade que não pode mais ser ignorada e a solicitação encaminhada pelo Conselho de Secretários atendida com a maior presteza e celeridade pelos Ministérios da Saúde e da Justiça.
Solicitação
Em encontro recente, o colégio de Secretários de Segurança Pública encaminhou ao Governo Federal solicitação pedido urgência na vacinação de integrantes das forças policias engajadas na luta contra a pandemia.
Porém, uma lacuna preocupa o colégio de Secretários de Segurança, já que não foi percebida nenhuma movimentação nesse sentido de colégios similares como o Conselho de Comandantes Gerais das Polícias e dos Bombeiros, até o momento omissos nessa luta.