Esterilização do material hospitalar de Bayeux seria feito em hospitais da capital
Bayeux é insuperável quando se trata de desmandos na administração municipal. Com certeza deverá ocupar um lugar de destaque no Livro dos Recordes diante das sucessivas irregularidades que o serviço púbico municipal se esmera em oferece a Opinião Pública, anestesiada e atônita com tanta desfaçatez.
Todo dia e a cada dia a cidade oferece um cardápio vasto de indecências que, de tão reiteradas ganham a aparência de banalidade apesar do ruído surdo que provoca na boca maldita hoje transferida das esquina, becos e ruelas, para as redes sociais, onde esses insultos a dignidade e a probidade do serviço público se espalham, adquirindo um tom de escárnio e debochado humor bem ao gosto popular.
Coisas triviais como a higienização de equipamentos, roupas e instrumentos hospitalar transforma-se em escândalo como consequência do descaso com que a gestão pública seria conduzida no município.
E de nada adianta ao cidadão indignado procurar as autoridades competentes porque elas se omitem descaradamente ou se escondem por detrás de desculpas esfarrapadas, que servem apenas para evidenciar a falta de compromisso e seriedade.
Flagrados transportando roupas, material e equipamentos cirúrgicos das unidades de saúde de Bayeux para serem esterilizados em hospitais do Estado na capital funcionários municipais optaram pelo silêncio quando inquiridos sobre o trajeto do material transportado em veículo da prefeitura.
Depois de filmar todo percurso desde o hospital Arlinda Marques, em João Pessoa até o Hospital Materno Infantil de Bayeux, o indignado cidadão procurou a Anvisa, órgão responsável pela fiscalização na área de Saúde do Estado como também o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, vereador Emerson do Caminhão, eleito nessa nova fornada de parlamentares, para constatar que o fato em si não despertava interesse e que a denúncia grave provocou pouca atenção ao representante do parlamento municipal evidenciando o desprezo pela higienização das unidades de saúde da cidade.
Nem diante das imagens comprovando que o conteúdo transportado vinha de hospitais da capital nem o fato de o município ter uma Autoclave apropriada para esse tipo de serviço inexplicavelmente desativada sem a sua devida utilização em tempos de tantos riscos com contágios, moveu o órgão estadual muito menos o vereador.
Coisas banais, corriqueiras em qualquer gestão do mundo transforma-se em escândalo em Bayeux apontando para uma triste realidade: mudam os políticos, mas não muda a mentalidade.
E a indiferença com que a denúncia foi acolhida pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Bayeux, vereador Emerson do Caminhão – estalando de novo no mandato – sinaliza para que tudo continua como dantes no quartel de Abrantes e Luciene de Fofinha já teria no bolso os nomes para garantir sua permanência, caso seja encaminhado um pedido de cassação.