Mudança na Casa Militar sinaliza para ações sanitárias na Segurança Pública
Tem algo de novo no ar com odores de purificação na área da segurança pública depois da exoneração do coronel Anderson Pessoa da Casa Militar setor que desde a trama para assassinar Paulo Brandão conquistou uma tenebrosa reputação.
Não teria sido uma simples substituição como costuma acontecer onde e quando se troca seis por meia dúzia a exoneração do oficial acusado por delatores de integrar o esquema criminoso que perdurou por oito anos e que ainda manteria intocados alguns tentáculos na máquina do estado.
A substituição de Anderson pelo tenente-coronel Marcelo teria a conotação de uma assepsia no Governo já que amputada a influência perniciosa do antigo esquema ainda vivo e se debatendo para não ser despejado.
Comenta-se no interior da Segurança Pública que a indicação do tenente-coronel Marcelo foi uma obra de engenharia sanitária construída pela habilidade discreta do secretário Jean Nunes.
Como também um recado duro e direto para as forças nebulosas que ainda habitam os escaninhos do poder, mas que podem desabar a qualquer momento por efeito das investigações, em ritmo acelerado e se aproximando do núcleo mais agressivo e tenebroso desse rebotalho socialista.
A exoneração do coronel Anderson foi comemorada como uma vitória da resistência que a banda sadia instalada no setor de Segurança impõe ao lado oculto do que sobrou do Governo de Ricardo.
Sugere ainda que a faxina estaria em plena atividade varrendo os entulhos de uma força oculta que se manifestaria com ações de espionagem, chantagem e sabotagem ao Governo, além da suposta participação no assalto aos cofres públicos como transparece nas delações.
A substituição na Casa Militar prenunciaria novos tempos e também novas investidas da Operação Calvário que podem desaguar no Centro Histórico, revelando definitivamente quem emprestava apoio as ações de intimidação de Coriolano Coutinho.