UFPB mapeia obras inacabadas visando estabelecer critérios para conclusão
A gestão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está elaborando relatórios individuais sobre a situação de cada uma das obras da Instituição, visando subsidiarem medidas administrativas e encaminhamentos de soluções. Atualmente, são computadas 41 obras com status de inacabadas, na UFPB, considerando obras paradas e algumas em andamento; além de 15 outras obras projetadas e 20 em planejamento.
A Vice-reitora, Profa. Liana Filgueira, o superintendente de Infraestrutura (Sinfra), Prof. Antônio Leal, e o Chefe de Gabinete da Reitoria, Prof. Pablo Nogueira, averiguaram in loco, nesta manhã de quarta-feira (23), obras localizadas por todo o Campus I, no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa, para conhecer a situação, verificar em que fase se encontram, nível de degradação, projeção de orçamento necessário para conclusão, entre outras avaliações.
“Nosso objetivo foi conhecer a realidade in loco das obras da UFPB, as reais condições em que se encontra cada uma delas, ver as obras que tem como darmos continuidade ou, como algumas que vimos, que estavam só a base, com colunas enferrujando há cinco ou seis anos. Por que não priorizar algumas que estão quase terminando?”, explicou a Vice-reitora, que pretende demandar um dossiê sobre cada obra, desde período de execução à questão orçamentária, de forma a definir critérios para selecionar em quais obras investir para conclusão nessa gestão.
Entre as obras paralisadas estão, por exemplo, o Ginásio Didático (GT) do Centro de Ciências Sociais (CCS), cuja construção teve início em 2011 mas nunca foi concluído; o Bloco de Morfologia do CCS, obra ainda não iniciada que consta como parada; o prédio destinado ao Ambiente de Professores da Escola Técnica de Saúde (ETS), paralisado por problema contratual; a reurbanização de um ambiente para os estudantes na Residência Universitária; o prédio da pós-graduação de Química, no Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), cuja conclusão da obra é orçada em R$ 600 mil; o prédio da pós-graduação de Geografia; o prédio do Centro de Biotecnologia (CBiotec), que parou por problema contratual; o prédio da pós-graduação do Centro de Tecnologia (CT); prédio do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR), obra orçada em R$ 4 milhões; Laboratório de Prototipagem/CEAR, orçado em R$ 180 mil; prédio da Unidade de Hospitalidade do Centro de Educação (CE); o novo Teatro Lampião, que está sendo reconstruído junto ao prédio do Departamento de Artes Cênicas do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (DAC/CCTA); e o Centro Cultural que abrigará, entre outras coisas, o museu Memorial Mestre Sivuca.
Também foram visitados locais que necessitam de manutenção, como o Campo de Futebol do CCS, que ficou sem uso devido à pandemia e precisa que seja trocado o alambrado; e a quadra de tênis de Educação Física, no mesmo Centro; outros que necessitam de reformas, como o Ginásio de Atletismo, o Ginásio de Esportes, que está em processo de recuperação do piso, fiação e reforma de banheiros, pois a última manutenção é datada de 1987; e a Pista de Atletismo, do CCS.
Recentemente, a Residência Universitária do Campus I passou por uma requalificação no montante de R$ 2 milhões, bem como o prédio da Superintendência de Segurança Institucional no Campus I.A obra de conclusão da ampliação da Escola de Música está em plena execução, no valor de R$ 2,1 milhões, segundo informou o superintendente da Sinfra, Prof. Antônio Leal, assim como a reforma da Biblioteca Central está prevista para iniciar em 1º de julho – para adequação às normas de Combate a Incêndio e Acessibilidade (R$ 3,8 milhões).