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Inflação sobe 1,73% em abril; gasolina e alimentos puxaram os índices de aumento

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 1,73 por cento em abril, sobre alta de 0,95 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 1,85 por cento para o período. Gasolina e alimentos puxaram a alta. Essa será a maior inflação de abril desde 1997.

O mercado financeiro aumentou pela 15ª semana seguida a previsão de inflação de 2022. De acordo com projeção do Boletim Focus, divulgada pelo Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano com alta de 7,65%. Há uma semana, a projeção para o índice estava em 7,46%, e há quatro semanas, em 6,86%. 

O Boletim Focus reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado para os principais indicadores econômicos do país. É publicado semanalmente. Para 2023, o mercado mantém, também, a expectativa de alta da inflação. A projeção da variação do IPCA passou dos 3,91% projetados há uma semana, para 4%, conforme o boletim publicado hoje pela autoridade monetária. Há quatro semanas, a projeção estava em 3,80% para a inflação do próximo ano.

Alta também para a previsão inflacionária de 2024. De acordo com o mercado financeiro, a inflação ficará em 3,20%, ante os 3,16% projetados na semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que 2024 terá uma inflação de 3,20%. Para 2025, a projeção se mantém estável há 41 semanas, em 3%.

PIB

O Boletim Focus desta semana aumentou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) de 0,56% (previsão há uma semana) para 0,65%. Há quatro semanas, a previsão era de um PIB de 0,50%.

Para 2023, a previsão é de crescimento de 1% no PIB. Há uma semana, o percentual estava em 1,12%; e há quatro semanas, em 1,30%. Já para 2024 e 2025, a previsão se manteve estável em 2%.

Taxa de juros

O mercado financeiro prevê aumento da taxa básica de juros, a Selic, para 2022. Há quatro semanas, a previsão era de 13%, passando para 13,05% ao ano, há uma semana. No boletim divulgado hoje, a previsão é de que a taxa feche o ano em 13,25% ao ano.

Para 2023, a expectativa se mantém estável em 9% ao ano. Também há previsão de estabilidade da taxa em 2024 (7,50% ao ano) e em 2025 (7% ao ano).

Dólar

A estimativa para a cotação do dólar apresentou queda pela quinta semana consecutiva, com a previsão que feche 2022 a R$ 5, ante aos R$ 5,10 previstos há uma semana e aos R $5,25 previstos há quatro semanas.

De acordo com o Focus, o dólar fechará 2023 cotado a R$ 5. Há uma semana, a previsão era de que a moeda norte-americana fecharia o ano com uma cotação de R$ 5,15. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda apresentaria a cotação de R$ 5,20.

Há expectativa de queda também para os anos de 2024 e 2025. A projeção para 2024 é que a moeda feche o ano em R$ 5,05. Há uma semana, o mercado trabalhava com a expectativa de que o dólar fechasse 2024 custando R$ 5,15; e há quatro semanas, a cotação projetada estava em R$ 5,20.

Para 2025, a expectativa, estável há quatro semanas em R$ 5,20, caiu para R$ 5,10, segundo o boletim mais recente.

 

FONTE: AGÊNCIA BRASIL E UOL

Foto de energepic.com no Pexels

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