PB tem 18 casos de varíola dos macacos em investigação
A Paraíba tem 18 casos de Monkeypox, popularmente conhecida como Varíola dos Macacos, em investigação. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), todos os casos apresentam sintomas leves e estão em isolamento domiciliar com acompanhamento das vigilâncias epidemiológicas municipais, sem necessidade de internação. O Estado já tem um caso confirmado e outros dois descartados, chegando a 21 notificações.
A maioria dos casos em investigação se concentram em João Pessoa, com onze registros. Também aparecem na lista a cidade de Santa Rita, com dois casos suspeitos; Sousa, Belém, Ingá, Mulungu e Rio Tinto, com um caso cada. As idades dos novos casos suspeitos não foram informados, no primeiro boletim da doença nove casos em investigação atingiram pessoas entre 20 e 59. As amostras foram enviadas ao Lacen-PB e, em seguida, para o laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
O primeiro caso foi confirmado na última quinta-feira, sendo a paciente uma mulher de 22 anos que reside em João Pessoa. A mulher apresentava sintomas leves e segue em isolamento domiciliar.
A Varíola dos Macacos é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada, seja por gotículas, contato físico com as lesões na pele ou com o vírus instalado em alguma superfície, como toalhas e outros objetos compartilhados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no fim de julho, que a Monkeypox constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional por conta do potencial de rápida disseminação da doença em todo o mundo.
Os sintomas comuns são lesões na pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. A SES indica que os pacientes procurem Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) para o atendimento primário e coleta de amostras para chegar ao diagnóstico. É recomendável o uso de máscaras, manter o distanciamento e higienizar as mãos sempre que possível para evitar o contágio.
TRANSCRITO DO JORNAL A UNIÃO