Recuperação de calçada do Cabo Branco entra em reta final
Depois de oito meses, a obra de recuperação da calçada da praia de Cabo Branco está na reta final. Os reparos foram iniciados em novembro passado e agora se encontram na fase de preparação do solo para pavimentação por meio da terraplanagem. De acordo com Marcos Melo, encarregado da obra, o término está previsto para final deste mês. A calçadinha fica no final da Avenida do Cabo Branco e é uma área muito utilizada para atividades de lazer, além de ser muito comum a presença de turistas.
Marcos Melo informou que a área da calçadinha que está passando por reparos possui em torno de 500 m, sendo aproximadamente 400 m de gabiões. Ele explicou que os gabiões é uma espécie de muro construído pedra por pedra, sobre telas, que impedem que a água avance e derrube a pavimentação. O muro possui cinco metros de baixo para cima, sendo 2,5 na parte de baixo e mais 2,5 na parte superficial para que fique seguro e proteja a área que dá acesso aos pedestres.
A próxima etapa agora é a terraplanagem que está na fase da drenagem. Depois da drenagem, é iniciada a sub-base e a base, etapa final. “A base é um material que vem preparado de um jazida e que passa por máquinas pesadas, como o rolo compactor para sem seguida executar o acabamento”, explicou Marcos Melo.
Com a recuperação da calçadinha, foi preciso fazer restrição no acesso a essa região. Entretanto, na localidade há restaurantes que são pontos procurados pelos turistas e, por isso, vêm sentindo o impacto com a demora da obra. É o caso de Geraldo Gomes, 51, garçom de um restaurante que fica bem em frente à obra. Ele contou que a via ficou restrita apenas para quem vai a um dos estabelecimentos.
“A grande dificuldade aqui é com relação ao tráfego de pessoas, de bicicletas e até os próprios veículos que ficam impossibilitados de ir e vir, porque a passagem está restrita só aos dois restaurantes, sendo assim, também prejudica o movimento do estabelecimento por conta do fluxo, só quem vem pra cá é quem vem já certo para os dois restaurantes, a ida e volta está restrita.
Segundo ele, a restrição tem prejudicado o acesso e causado alguns transtornos para quem quer consumir nos restaurantes e para o próprio estabelecimento. “O turista já não vem mais por aqui, ou ele vem para o restaurante ou ele vai pegar outra rota. Essa via aqui se você colocar no google, diz que tem passagem, mas não tem. Já aconteceu caso do cliente chegar lá em cima na ladeirinha, depois da praça de Iemanjá, ter que deixar o veículo e vir a pé”, relatou.
Por Mayra Santos, transcrito do jornal A União