Governador, prefeito e entidades se manifestam sobre atos terroristas
Políticos, entidades e gestores paraibanos se posicionaram contra os atos golpistas realizados neste domingo em Brasília. O governador João Azevêdo (PSB) considerou “inaceitáveis” os atos de vandalismo.
“Não se podem dizer patriotas os que atacam a Constituição, invadem e depredam as instituições democráticas. As cenas que assistimos hoje em Brasília são inaceitáveis e ultrapassam qualquer limite de tolerância. Terrorismo deve ser combatido com o rigor da lei. Imediatamente”, publicou João Azevêdo em sua conta no Twitter.
O prefeito Cícero Lucena, por sua vez, divulgou nota à imprensa repudiando o vandalismo.
Veja a nota, na íntegra:
“Em respeito à Constituição Federal e à democracia, que é a única forma aceitável de exercício da participação popular, venho a público repudiar veementemente os atos golpistas, violentos e inaceitáveis ocorridos neste domingo em Brasília.
Seguirei firme na defesa dos princípios democráticos que regem nosso País com a certeza de que estes que atentam contra os 3 Poderes não passarão!
Por fim, relembro o saudoso Ulisses Guimarães, o ‘Senhor Constituição’, que certa vez disse: ‘A liberdade não pode ser mero apelo da retórica política. Ela deve exercer-se dentro daqueles velhos princípios, que impõem, como único limite à liberdade de cada homem, o mesmo direito à liberdade dos outros homens’”.
Entidades se manifestam
Na UFPB, o Centro de Ciências Jurídicas e o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes também se posicionaram. A reitoria preferiu o silêncio. A Associação Paraibana de Imprensa, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgaram nota contra as manifestações terroristas dos golpistas.
O Consórcio Nordeste de governadores, presidido por João Azevêdo, emitiu nota oficial em apoio ao governo federal e em repúdio aos atos terroristas.
“A invasão de grupos de vândalos e terroristas às três casas que representam nossa soberania é a expressão máxima do desprezo por nossas instituições e do desrespeito à vontade popular (…). É urgente que haja punição a todos os envolvidos, tanto os invasores quanto os seus financiadores”, diz a nota.