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Em Campina, vereador é condenado há mais de 36 anos de prisão e perda do mandato

A Justiça Federal, condenou nesta quinta-feira (19), o vereador, Renan Maracajá (DC), por participação na Operação Famintos, há 36 anos e 10 meses de prisão, sendo 22 anos e 10 meses de reclusão (regime fechado) e mais 14 anos de detenção, além de 788 dias-multa e 5% do valor de cada contrato celebrado com a frustração ao caráter competitivo de licitação.

 

A sentença é da lavra do juiz Federal, Vinícius Costa Vidor.

Renan foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por chefiar uma Organização Criminosa (Orcrim) denominada de Operação Famintos, que na verdade era um coluio de empresas fantasmas criadas com o objetivo de fraudar licitações para servir merenda às creches e escolas da rede Municipal campinense.

O esquema rendeu ao vereador, milhões de reais indevidamente.

O parlamentar, que foi o mais votado nas eleições de 2016, chegou a ser preso e permaneceu quase um mês trancafiado em um presídio de João Pessoa.

 

Além de Renan, outros integrantes da Orcrim também foram condenados.

“De acordo com a inicial acusatória, os denunciados compõem o núcleo empresarial da organização criminosa investigada por meio da denominada Operação Famintos, sendo responsáveis pela prática de diversos crimes que tem como escopo o desvio de recursos públicos no município de Campina Grande/PB a partir do ano de 2013, sobretudo referentes à compra de merenda escolar com recursos provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)”, diz trecho do processo.

A Justiça também determinou a perda do mandato de Renan.

SENTENÇA FAMINTOS

Heleno Lima

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