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Na coletiva de logo mais, João deve anunciar medidas profiláticas para tranquilizar paraibanos e afastar versões sobre renúncia

O governador João Azevedo rompe o silêncio e anuncia para as 10 h desta segunda-feira uma coletiva para avaliar os fatos recentes, envolvendo os acontecimentos que abalaram a opinião pública do Estado.

As 10 h desta segunda-feira, João fala aos paraibanos

O anúncio da entrevista do governador movimentou os bastidores e agitou aquelas águas turvas da política, onde os velhos e conhecidos pescadores gostam de jogar suas iscas.

Num volume significativo artigos, releases, fuxicos e principalmente a meia verdade invadiram o noticiário de forma maquiada e revestida de bons propósitos em defesa da moralidade e dos bons costumes.

Com essa bandeira, interesses os mais diversos, incluídos os de má fé, despejaram a versão da renúncia do governador João Azevedo como solução ideal para a crise que se abateu sobre o estado.

A renúncia de João beneficiaria diretamente a vice-governadora Lígia Feliciano recolhida a um silêncio de quem assiste ao salto triplo mortal do trapezista sem rede de proteção.

Porém, boa parte desse material especulativo tem sua fonte nas forças políticas que foram derrotadas nas últimas eleições, cujos protagonistas recolheram os rabos de palhas, receosos de que, as labaredas que devastam o PSB, incinerem suas tocas e telhados.

Famintos: Muita gente que propaga a renúncia está de olho no prato de feijão

Alguns dos “articulistas” que invadiram espaços como os das redes sociais, defendendo ardorosamente a renúncia de João, já subiram ao palco das imoralidades no papel de coadjuvantes, famintos por dinheiro público como revelam certas operações que levaram muita gente para a cadeia em lugares como Campina Grande, por exemplo.

Esses pescadores de águas turvas não estão desperdiçando a oportunidade de jogar pedras no telhado alheio, e, para isso, se enchem de dignidade no afã de produzir marolas que possam desaguar seus interesses em recantos onde o Poder pode se tornar acessível.

E, ninguém mais do que Lígia oferece a esses oportunistas as condições ideais para saciar a fome que os devora e que os distingue como personagens antigas de escândalos memoráveis, ainda repercutindo e recolhendo gente às celas.

Pelo aferido nos bastidores, não passa pela cabeça do governador entregar o cargo de forma tão generosa, já que tem a convicção que pode defender-se na Justiça das ações que possam advir no bojo da Operação Calvário.

E para esses esclarecimentos está convocando a coletiva de logo mais.

 

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