Família Acolhedora: Modelo regionalizado da Paraíba atrai a atenção de equipe do estado de Goiás.
Paraíba está recebendo, nesta semana, o superintendente de Desenvolvimento e Assistência Social do estado de Goiás, Marcelo Soares, e a gerente da Proteção Especial de Alta Complexidade, Lilian Dayane, que vieram conhecer de perto o modelo implantado para o Serviço de Família Acolhedora, executado pela Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh).
O Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora é uma forma de acolhimento previsto na Política de Assistência Social que prioriza o acolhimento provisório em famílias acolhedoras previamente credenciada e habilitadas, preservando a convivência familiar e comunitária, para crianças e adolescentes que foram afastadas de suas famílias por medida de proteção.
O superintendente e a técnica foram acolhidos pela secretária Pollyanna Dutra, que falou da importância dos intercâmbios de políticas públicas que a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano vem realizando com outros entes federativos. “Ver a política pública nas evidências. O que deu certo, o que não deu. Não podemos mais perder tempo. As pessoas não podem mais esperar. Não podemos mais perder políticas boas e nem energia ainda construindo se no mesmo país tem um Estado que vem conseguindo. Qual o problema dialogar e trocar essas experiências? Não vivemos em ilhas. Momentos como este são muito ricos e geram desenvolvimento”, celebra a secretária.
O superintendente de Desenvolvimento e Assistência Social explicou que recentemente foi aprovada em Goiás uma legislação para o Serviço de Família Acolhedora. “Estamos agora em fase de construção das normativas e de escolher um modelo para implantação. Já conhecemos um pouco do modelo regionalizado da Paraíba por meio de literatura e notícias veiculadas, e verificarmos uma modelagem parecida com a nossa proposta inicial. Desejamos saber compreender mais detalhadamente como foi feito, por exemplo, a catalização das famílias com perfil, e como se dá a relação com o poder judiciário, que parecem ser os principais desafios. Estudamos muito sobre o assunto, lemos bastante, trocamos muitas ideais e agora estamos nessa fase de experimentação e por isso estamos na Paraíba com muitas expectativas”, finaliza Marcelo Rosa.
Na Paraíba, o Serviço foi implantado em outubro de 2021 e atualmente possui seis polos: João Pessoa, Guarabira, Esperança, Patos, Princesa Isabel e Itabaiana, atendendo 113 municípios de pequeno porte, havendo previsão para implantação de mais cinco polos.
“Em cada polo, há uma equipe multiprofissional e uma coordenação. Essa equipe é composta por um assistente social, um psicólogo e um psicopedagogo, bem como auxiliar administrativo e motorista. A equipe, juntamente com a coordenação, tem a responsabilidade de fazer o atendimento e o acompanhamento das famílias acolhedoras, desde o processo de captação. Também acompanham as crianças ou adolescentes que vão ser acolhidos pela família acolhedora, e ainda mediam a relação com a família de origem quando é possível retorno” explica a gerente executiva de Proteção Social Especial da Sedh, Am Paula Medeiros.
Além do diálogo com a secretária de Estado, na quarta-feira (28), a equipe técnica da Paraíba apresentou com detalhes o modelo regionalizado do estado, por meio de uma oficina realizada na sala de reuniões do EcoPB, em João Pessoa. Nesta quinta-feira (29), encerrando a programação prevista, aconteceu uma visita técnica ao Polo Guarabira, com 23 municípios da 2º região geoadministrativa vinculados. O objetivo da visita foi dialogar e observar na prática o trabalho desempenhado pelos técnicos do serviço no dia-a-dia.
Acesse o Guia de Perguntas e Respostas do Serviço de Família Acolhedora da Paraíba: