Em uma iniciativa voltada à promoção do sossego e ao cumprimento das leis vigentes, as forças de segurança da Paraíba se uniram para intensificar as operações de fiscalização e conscientização na cidade de Campina Grande. Este esforço conjunto visa coibir práticas que perturbem o sossego alheio. Nessa segunda-feira (30), a coordenadora do Centro Integrado de Comando e Controle de Campina Grande (CICC) de Campina Grande, coronel BM Jousilene Sales, realizou uma reunião com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Sudema, visando debater e alinhar estratégias para lidar com o problema das ocorrências de perturbação de sossego na cidade.
Na ocasião, foram apresentados dados estatísticos e levantamentos do Sistema CAD, revelando informações sobre o problema e, além da quantidade de atendimentos, os dias e horários de maior incidência, bem como os locais e estabelecimentos recorrentes em tais condutas.
De acordo com esses dados, em apenas 21 dias, a cidade de Campina Grande enfrentou um aumento no número de ocorrências relacionadas à perturbação de sossego: entre o período de 1 a 21 de outubro deste ano, o CICC de Campina Grande registrou um total de 1.700 ocorrências despachadas entre o 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o 10º BPM e o Comando de Policiamento Ambiental (CPAMB). Destas, 533 estavam diretamente relacionadas à perturbação de sossego.
“As ocorrências de perturbação de sossego não apenas afetam o bem-estar da população residente próxima a esses locais, mas também geram uma sobrecarga significativa para as guarnições encarregadas de lidar com tais situações. Nós aqui do CICC, que recebemos as ligações feitas para os serviços de emergência 190 e 193, bem como o comando do 2º BPM, 10º BPM e CPAMB, estamos bastante preocupados com a situação, dado o impacto negativo nas operações e na qualidade de vida dos cidadãos. Guarnições são constantemente deslocadas para atender a esses chamados, o que compromete a eficácia das forças de segurança em outras áreas de atuação. Além disso, o tempo gasto em atendimentos de perturbação de sossego pode afetar a capacidade de resposta a outras emergências e a prevenção de outros tipos de crimes”, explicou a coordenadora do CICC em Campina Grande, Jousilene Sales.
Os dados indicam que a maior demanda por atendimentos ocorre no período entre 20h e 2h. Em posse desses dados, que revelam ainda quais os bairros com maior incidência de denúncias de perturbação de sossego, bem como os estabelecimentos comerciais com maior recorrência, os representantes das forças de segurança da Paraíba intensificarão as operações de fiscalização e conscientização, visando coibir práticas que perturbem o sossego alheio e que violem as leis vigentes.
Participaram da reunião, além da coordenadora do CICC 2ª REISP, coronel BM Jousilene Sales, o superintendente da 2ª SRPC, delegado Paulo Ênio Rabelo, o comandante da CPAMB Campina Grande, capitão PM J Nilton, a coordenadora regional da Polícia Civil no CICC 2ª REISP, delegada Nercilia Maria Quirino Dantas, o representante da Sudema, Fabiano Donato, o subcomandante do 2º Batalhão de Bombeiro Militar, capitão BM Eliude, a delegada de Crimes Ambientais, Hertha de França Costa, o subcomandante da CPAMB em Campina Grande, tenente PM César, a chefe de estatística do CICC 2ª REISP, capitã PM Flávia, o subcomandante do 2º CRBM, tenente-coronel BM Silveira.