Projeto Bioeconomia Potiguara de Baía da Traição é protocolado no Ministério do Desenvolvimento Agrário
O Projeto Bioeconomia Potiguara, que visa a preservação ambiental, o fortalecimento da apicultura e meliponicultura, a produção de árvores frutíferas, a agricultura familiar e a cultura indígena potiguara na região do município paraibano de Baía da Traição, mais especificamente na Aldeia São Miguel, foi apresentado e entregue ao Escritório Estadual do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na Paraíba e deverá ser colocado em prática já no início de 2024.
O projeto foi entregue nessa sexta-feira (15) ao coordenador-geral do Escritório Estadual do MDA, em João Pessoa, Cícero Gregório de Lacerda Legal, durante uma reunião com o presidente da Associação Paraibana dos Produtores de Mel de Baía da Traição (Paraíba Mel), Víctor Félix; o vereador Ronaldo do Mel (sem partido), vice-presidente da Câmara Municipal de Baía da Traição (CMBT); e Kyara Lígia Rocha, professora de escola indígena.
“Após a visita que tivemos na sede da Associação Paraíba Mel, havia ficado agendado para essa sexta-feira uma reunião na sede do Ministério do Desenvolvimento Agrário em João Pessoa, ocasião em que fizemos a apresentação do Projeto Bioeconomia Potiguara, que antes chamávamos de Agroindústria Potiguara”, explica Ronaldo do Mel. “Recebemos todo apoio e orientação para que possamos de fato tirar o projeto do papel e, logo no início de 2024, iniciarmos as ações, botar em prática e colher os frutos do projeto”.
O Bioeconomia Potiguara, segundo garante Ronaldo do Mel, vai mudar a vida dos indígenas de Baía da Traição: “Vamos resgatar nossa cultura, conseguir a preservação de nossas matas, promover o fortalecimento da apicultura e da meliponicultura, garantir a produção de frutas e toda a agricultura familiar indígena potiguara, com a geração de renda”.
Antes da reunião dessa sexta-feira, o coordenador-geral do MDA na Paraíba, Cícero Legal, havia realizado no último dia 11 uma visita ao então Projeto Agroindústria Potiguara (hoje Bioeconomia Potiguara) em Baía da Traição. Na oportunidade, houve uma pré-apresentação do projeto que irá garantir a sustentabilidade da apicultura, da meliponicultura e da agricultura familiar indígena na área polarizada pela Aldeia São Miguel.
Ainda em relação à reunião de sexta-feira, Ronaldo do Mel avalia: “Tivemos um acolhimento de primeira. A gente se sentiu em casa. O coordenador-geral assistiu ao nosso projeto, nos escutou… Deram sugestões, orientaram para o caminho a seguir. Então, a gente acredita que vai dar tudo certo. Deixamos tudo protocolado para que, em 2024, a gente já inicie, dando andamento nesse projeto”.