Campina Grande já tem cerca de 800 casos de Covid-19 nesses primeiros dias de janeiro
Nos primeiros sete dias de janeiro foram feitos em Campina Grande 2.423 testes de covid. Desse total, 797 apresentaram resultado positivo. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde. Atualmente, nove pacientes se encontram internados com a doença no Hospital Municipal Pedro I, sendo um deles em UTI.
A unidade hospitalar já suspendeu as visitas e passou a exigir o uso de máscaras nas dependências e está redirecionando o Hospital de Campanha exclusivamente para internação de pacientes com coronavírus.
No final de 2023, a Vigilância em Saúde do Município já havia emitido uma circular orientando o uso de máscaras nas unidades hospitalares. Contudo, a ação mais importante é a vacinação. A cobertura vacinal está abaixo de 20% na cidade. O imunizante está disponível em todas as salas de vacina, no Terminal de Integração e no ponto do Natal Imunizado.
A grande maioria dos testes foi realizada no Hospital Municipal Pedro I, que executou 1.123 exames e diagnosticou 445 casos positivos. Os demais testes foram aplicados nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital Municipal Dr. Edgley, no Hospital da Criança e do Adolescente para pessoas até 14 anos, no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA) para gestantes, no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), no Hospital das Clínicas, Hospital de Trauma e no HELP.
Mudanças na vacina
Os casos aparentam ser uma nova subvariante da Ômicron. Dessa forma, a vacinação atenua os sintomas da doença, uma vez que a vacina Bivalente protege da Ômicron.
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que a vacina passou a integrar o Calendário Nacional de Imunização e será ofertada de forma regular a cada seis meses para idosos, imunossuprimidos, gestantes e puérperas e de forma anual para os outros grupos prioritários. As crianças de seis meses a menores de cinco anos devem tomar um esquema de três doses de reforço.
Giovannia Brito, para o Jornal A União