Galdino descarta necessidade de instalação da CPI do Padre Zé
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, considera dispensável a abertura de uma CPI para investigar as denúncias de desvios de verbas no Hospital Padre Zé.
Segundo lembrou, uma CPI tem a finalidade de investigar denúncias e encaminhar o resultado dos trabalhos ao Ministério Publico. “Se o MP já esta investigando, que finalidade terá a CPI?”, questionou.
Em relação ao fato do padre investigado ter incluído o seu nome no rol de testemunhas do caso, Galdino disse que estranhou a notícia. “Nunca contribuí com o hospital, não sei nem onde fica, não conheço o padre. Não tenho como contribuir com essa investigação. A Procuradoria [da ALPB] já peticionou ao juiz solicitando minha exclusão do processo”, informou.
Ele disse que a única vez que destinou emenda para o hospital foi justamente após o escândalo, por entender que não se deve punir o CNPJ, mas o CPF. “O hospital deve continuar prestando serviços e recebendo doações. Não é o hospital que deve ser punido, mas o padre gestor. Quem punia o CNPJ, as empresas, era Sérgio Moro, que acabou com cerca de 500 mil empregos”, atacou.
Em relação ao imbróglio da sucessão em Campina Grande, ele voltou a dizer que o seu tempo para Romero Rodrigues acabou, e que não quis saber do resultado das reuniões que o ex-prefeito teve com o presidente do Republicanos em Campina Grande, Murilo Galdino, e com o presidente estadual.
“Não me perguntem mais sobre esse assunto, eu não tenho mais interesse nele. Por mim, acabou”, declarou, pouco antes de iniciar a primeira sessão do ano, com a presença do governador João Azevêdo.