“Em Campina, mosquito não se cria”: Prefeitura lança campanha de combate ao Aedes aegypti
A Prefeitura de Campina Grande inicia nesta quarta-feira, 21, mais uma campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. A ação tem o objetivo de baixar o índice de infestação do mosquito e garantir o controle dos casos de dengue, zika e chikungunya, diante do aumento de casos em todo o país.
Nesta quarta-feira, 21, a partir das 14h, a primeira ação será no Aeroporto João Suassuna. A equipe de Vigilância Ambiental fará uma vistoria no espaço e levará orientação às pessoas que chegam à cidade. “Um dos objetivos é conscientizar as pessoas que chegam, principalmente, das áreas endêmicas. Sabemos que o mosquito é um transmissor. Ele pica uma pessoa infectada e se torna um vetor para infectar outras pessoas”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Miguel Dantas.
Na sexta-feira, 23, a partir das 8h, a ação será realizada no bairro Catolé de Zé Ferreira. O “Dia da Faxina em Campina” será uma atividade realizada rotineiramente nos bairros com altos índices. Catolé de Zé Ferreira apresentou focos do mosquito em 8% das casas vistoriadas no último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).
O primeiro LIRAa de Campina Grande apontou focos em 4,4% das residências monitoradas, o que configura alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito. Por isso, as ações estão sendo intensificadas, inclusive, com apoio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) para recolhimento de pneus e limpeza de terrenos baldios.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde também informa à população que o uso do carro fumacê está sendo feito de forma estratégica. “Há períodos do ano em que ele pode ser utilizado, horários muito específicos, não pode ser usado na chuva e tem efeitos para outras espécies, como passarinhos e plantas”, justificou Miguel.
A Prefeitura de Campina Grande adquiriu na gestão do prefeito Bruno Cunha Lima cinco carros da operação fumacê, oito bombas costais e 25 motocicletas, além de fardamentos, equipamentos e insumos. No ano passado, foram registrados mais de 700 casos suspeitos de dengue em Campina Grande. Em janeiro de 2024, foram 32.
Codecom