Onda de violência recrudesce e 18 paraibanos são assassinados no final de semana
Em meio a pandemia, a violência recrudesce na Paraíba e os homicídios este ano chegam a 356 até 16 de abril, segundo dados apresentados pelo deputado estadual Cabo Gilberto Silva, um atento e experiente observador do cenário da segurança pública, caos que supera os números da pandemia, expondo toda ineficiência do policiamento ostensivo e preventivo em tese o que devia conter esse pandemônio.
Como arremate, o final de semana foi de violência desbragada e no estado 18 pessoas foram assassinadas confirmando a urgente necessidade de mudanças num sistema de segurança exaurido e arcaico emperrado pela falta de renovação de métodos e ideias, combalido pela carência de oxigenação que todas as coisas exigem para não atrofiar.
A decadente permanência de pessoas em cargos públicos há muito mais tempo que os mandatos eletivos, aboletadas em cadeiras, quase vitalícias, seria a causa maior e única para esse desmantelo no setor acomodado e desmotivado pela mesmice e pela cumplicidade dos superiores com pessoas e esquemas que perderam o respeito da tropa e da sociedade.
As mudanças se fazem de utilidade pública e quanto mais relutarem em fazê-las mais grave se tornará o quadro já que também incontrolável outras modalidades de crimes, onde a ausência de policiamento preventivo e ostensivo nas ruas vem estimulando a audácia dos bandidos, e portas de estabelecimentos, lojas e escritórios arrombadas a luz do dia.
Logradouros públicos como o Mercado Central transformados em depósitos do que é roubado ao alheio sem que essas degradadas autoridades se pronunciem embuçadas na mediocridade da qual foram arrastadas por mãos inescrupulosas, apenas para servirem de cães de guarda aos propósitos mais deletérios.
Os números como as cartas não mentem e a continuidade exauriu-se, soterrada pela violência sem controle que uma instituição, há muto sem controle, mergulhou, afogada em escândalos que minaram a hierarquia e a disciplina.
Ou muda ou afunda junto
Panorama da violência no Estado
Aroeiras
Bayeux
Diamante
João Pessoa (Aratu, bairro das indústrias, Mangabeira, Taipa)
Natuba
Patos
Santa Rita