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Hospital Municipal Valentina é referência em exame que detecta alterações auditivas em crianças

O Hospital Municipal Valentina (HMV), unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é referência na realização do exame Peate/Bera, que faz a detecção precoce de alterações auditivas em crianças. Nos últimos quatro meses, a unidade hospitalar da Prefeitura de João Pessoa realizou 100 exames com sucesso.

Desde outubro do ano passado, o HMV iniciou a realização do exame Peate (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico), popularmente conhecido como Bera (sigla inglesa de Brainstem Auditory Evoked Response), em bloco cirúrgico sob sono induzido por sedação.

É um exame objetivo, simples e não invasivo para avaliação da função auditiva e tem sido amplamente utilizado para a detecção de perdas auditivas em crianças. O paciente não necessita responder a nenhum estímulo se fazendo necessário o uso de sedação em crianças que não conseguem realiza-lo em sono natural.

“A identificação precoce de alterações auditivas possibilita que, nos casos positivos, sejam realizados encaminhamentos necessários, tais como para intervenção médica e fonoaudiológica, por meio de programas de habilitação e reabilitação, uma vez que a audição é de fundamental importância no desenvolvimento de uma criança, sendo responsável por uma melhor integração do indivíduo na sociedade”, afirmou Tânia Menezes, diretora geral do HMV.

Alterações auditivas podem acarretar incapacidades na linguagem e no desenvolvimento cognitivo, intelectual, cultural e social. Atentando para esses fatos, medidas para a detecção de alterações auditivas devem ser tomadas o mais precocemente possível no decorrer da vida do indivíduo, favorecendo o desenvolvimento da linguagem e permitindo o estabelecimento da função social.

Peate/Bera – O exame consiste no registro da atividade elétrica que ocorre no sistema auditivo, da orelha externa até o tronco encefálico, decorrente da apresentação de um estímulo acústico detectando a menor intensidade de som que pode ser percebida pela orelha, ou seja, o limiar auditivo, de maneira objetiva ficando o paciente completamente relaxado, deitado com eletrodos posicionados sobre a testa e atrás das orelhas, e colocado um fone de ouvido emitindo sons de diferentes intensidades com apresentação isolada em cada orelha.

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