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Paraíba teria 53 mil casos de Covid-19 sem subnotificação, aponta estudo da UFPB

A Paraíba teria aproximadamente 53 mil casos de Covid-19, caso não tivesse subnotificação nos registros de infectados. O cálculo é uma estimativa do Laboratório de Inteligência Artificial e Macroeconomia Computacional (Labimec) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Os dados foram divulgados na terça-feira (26), e calculados com base nos dados apresentados nos boletins publicados pela Secretaria do Estado da Saúde (SES).

Aproximadamente 44 mil casos não estariam registrados oficialmente. Cálculo é uma estimativa do Labimec, da Universidade Federal da Paraíba

O estudo aponta que cerca de 44 mil casos da Covid-19 na Paraíba não são notificados. O estado já tem quase 9 mil casos do novo coronavírus e se aproxima de 300 mortes, conforme dados da SES na terça-feira (26).As subnotificações dos casos de infecção ocorrem quando a maioria das vítimas não realizam o teste rápido da Covid-19 ou são diagnosticadas com sintomas leves, e por orientação médica, seguem o tratamento em isolamento. Na Paraíba, de acordo com o levantamento do laboratório, estima-se que o número real de casos no estado chega a 53 mil, um número quase 19 vezes maior com relação aos dados divulgados oficialmente.

De acordo com o último boletim epidemiológico da SES divulgado na terça-feira (26), o número de casos notificados na Paraíba chega a 8.919. Com relação aos casos não notificados, a média é de 85% em casos de subnotificação como mostra o levantamento realizado pelo Labimec.

A cidade de João Pessoa contém uma estimativa de 13 mil casos não notificados. No entanto, o maior percentual de subnotificação no estado é em Santa Rita com cerca de 93% de casos não notificados, seguidos pelas cidades de Bayeux (92%) e Patos (87%). O menor índice é de 76% na cidade de Campina Grande.

A principal recomendação mediante aos casos de subnotificações é manter o isolamento social, já que a Paraíba apresentou durante a última semana 44% de taxa de isolamento, de acordo com o InLoco, ficando abaixo da meta de 70% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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