Inferno: Corrida para ocupar a cadeira de prefeito de Bayeux tem início depois que a Justiça determinou eleição indireta
Não poderia haver maior tropeço para as pretensões dos espertalhões que exercem mandato na Câmara Municipal de Bayeux do que a decisão do magistrado da 4ª Vara Mista Francisco Antunes ao anular a “gritante irregularidade” da Mesa Diretora ao se sobrepor ao plenário e decidir por sustar as eleições indiretas, determinadas para acontecer ate 14 de agosto como já havia decidido anteriormente a Justiça.
O que pretendia o bando de corvos composto pelo fraudulento vereador Rony Peterson acusado em processo de adulterar documentos públicos para melhor exercer a agiotagem foi peremptoriamente abortado pelo vigilante magistrado ao determinar a realização das eleições indiretas.
Decisão que pode tirar da cadeira de prefeito o malamanhado Jeferson Kita, uma das preciosidades que enfeitam a galeria de aberrações políticas de Bayeux e que chegou ao cargo através de manobras, as mais insidiosas, que começaram pela cassação do vice de Berg Lima abrindo caminho para sua viscosa pessoa.
A decisão do Magistrado por sua vez abre a temporada para uma das mais acirradas disputas, onde canela e pescoço vão se confundir numa exibição de indecências e voracidade que só a deformação moral desses pares pode conceber.
Serão 14 dias de tremendas e inconfessáveis negociatas para consolidar a cadeira de prefeito que alguns áudios vazados já deram o tom e a dimensão.
Propostas que estarrecem o mais insensível espectador mesmo que acostumado a todas as peripécias que esses representantes do povo já promoveram e que colocaram a cidade em destaque no sombrio mundo da corrupção.
Espetáculo tão deplorável será essa disputa indireta que os urubus de Bayeux vão engulhar de nojo. (Jampanews)
Juiz anula decisão da Câmara municipal e determina eleições indiretas em Bayeux
O juiz Francisco Antunes, da 4ª Vara Mista, considerou ilegal a decisão da Câmara Municipal de Bayeux e determinou, novamente, eleições indiretas para prefeito da cidade. A Câmara havia acatado o pedido de seis vereadores, no qual considerava ilegal a emenda à Lei Orgânica do município, apresentada pela vereadora Luciene de Fofinho, que versava sobre eleições indiretas em caso de vacância nos últimos seis meses do mandato, sob a alegação de que a lei não foi publicada pelo então prefeito Berg Lima.
O magistrado considerou “gritante ilegalidade” a decisão da Mesa Diretora e desfez o ato, determinado eleições indiretas conforme já havia sido estabelecido, por ele próprio em decisão judicial, sob pena de crime de desobediência. Com a nova decisão, a Câmara tem até o dia 14 de agosto para realização de eleições indiretas para prefeito e vice-prefeito de Bayeux.
“Caso o Administrador da Câmara Municipal pudesse anular as leis por ele consideradas como ilegais ou ilegítimas, a forma de votação e aprovação das leis pela Casa Legislativa se tornaria letra morta, já que a Mesa Diretora da Câmara passaria a ser um órgão superior ao Plenário, contrariando assim o que preconiza o art. 73 do Regimento Interno da Câmara”, disse o magistrado.
Redação com Blog do Anderson