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A sociedade quer saber a quem serve Fábio Rocha quando hostiliza João Azevedo

Não se atira pedras em árvore que não dá frutos, ensinam os provérbios seculares, o que seria o caso da bem-sucedida relação entre o prefeito da capital Cícero Lucena (PP) e o governador João Azevedo, cuja semente da concórdia foi plantada por ambos e que caminha para colheitas promissoras.

O que pretende Fábio Rocha?

Homens de caráter e estilo político semelhantes, que transformam o bom senso e a humidade em instrumentos de orientação para as grandes travessias, Cícero e João já colheram bons resultados eleitorais, quando um resolveu apoiar o outro na disputa pela prefeitura da capital.

No entanto, alguns abrolhos estão surgindo na travessia e podem colocar em risco um projeto político construído a base do desprendimento e da renúncia de objetivos pessoais.

Truculência, arrogância, despreparo e uma certa pitada de estupidez pretendem entornar o caldeirão e dar gosto ruim a culinária tão cuidadosamente preparada com o intuito de agradar a diversos paladares.

Uma certa figura, retirada da iniciativa privada sem a menor sensibilidade política forjada nos interesses de ideologias onde o que é público quase sempre foi atropelado pela cobiça e preconceitos, os mais mesquinhos, tem se pronunciado e se insurgido de forma acintosa contra essa harmonia concebida pela generosidade de caráter de seus arquitetos.

Essa união atrapalha a quem?

Por várias vezes, essa voz agourenta de retumbância bolsonarista tem se elevado para atacar de forma insolente um aliado que, em muito contribuiu para que chegasse onde chegou.

Uma estratégia que vem sendo sistematicamente utilizada numa clara intenção de baldear o ambiente e afastar o prefeito do governador.

Arrogante, arrotando preconceitos e revelando desequilíbrio, além de total desconhecimento do que seja saúde pública, transformou-se em ameaça para uma aliança onde as divergências políticas foram afastadas como forma de preservar a boa convivência.

Esse senhor ainda não mostrou para que veio. Oriundo da iniciativa privada, dono de um dos mais conceituados laboratórios clínicos – senão o mais conceituado -, mas que não construiu, apenas herdou devidamente organizado e reputado.

Sua contribuição para consagração desse empreendimento privado limita-se mantê-lo em funcionamento, ainda sob impulso do talento e da inspiração paterna, o que é muito pouco para quem se julga o dono da verdade e para quem deseja projetar uma imagem de eficiência.

Tem reincidido nas agressões e provocações ao Governo do Estado particularmente ao aliado João Azevedo numa demonstração de intolerância e ultraje que não pode ser permitida pelo prefeito a não ser que esteja mandando recado através do belicoso secretário.

Esse cenário de hostilidade ostensiva é muito bem analisado por Dércio Alcântara em texto que reproduzimos abaixo.

Segue Dércio:

Por quais e reais motivos o secretário de Saúde de João Pessoa tenta plantar discórdia entre Cícero e João?

Empresário bem sucedido e dono de laboratório que fatura alto com muita gente doente, o secretário de Saúde da Capital, Fábio Rocha, é o que se pode chamar de incendiário sistemático da relação entre as gestões Cícero Lucena e João Azevedo.

É como se ele não estivesse satisfeito com essa harmonia por questões ideológicas e quisesse afastá-los, mesmo sabendo que será o pior para João Pessoa ter prefeito de um lado e governador de outro.

Agora ele acusa a secretaria estadual de Saúde de tá segurando vacinas que pertencem a cidade de João Pessoa, coincidentemente o mesmo argumento que o prefeito de Campina, Bruno Cunha Lima, já usou uma vez quando jogou para a plateia do campinismo.

Me parece disputa ideológica e chegou a hora da desideologização das questões sanitárias. Se Fábio Rocha é negativista e pró-Bolsonaro que seja e está no seu direito de livre arbítrio, mas que também que o prefeito Cícero pondere com ele que divergências como essas que ele parece fazer questão de tratar na mídia, não tem cabimento e que deveriam ser tratadas de forma institucional.

O empresário Fábio Rocha pode ser o que quiser, pois vive do seu negócio; o secretário Fábio Rocha não, pois é funcionário público. Alguém precisa dizer isso a ele.

Dércio Alcântara

 

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