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Adriano “blasfema” e diz que Ricardo não é Deus; deputado duvida da origem divina do socialista

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino, acusou Ricardo Coutinho de não ser Deus e, por isso, não podia ser onipresente, onisciente e onipotente. Mas, afinal, quem é Adriano Galdino para dizer uma blasfêmia dessas, deputado eleito, graças aos milagres da divindade socialista.

Despeitado, invejoso e ingrato, isso sim, porque se tem uma coisa na qual Ricardo acredita piamente é na sua origem divina e detesta quem duvida dela.

Tão confiante nessa origem como eram os antigos faraós do Egito, convictos que descendiam do Sol. Ricardo acostumou-se à mirra e ao incenso, ao cetro e ao trono, e mesmo despojado desses símbolos reais, resiste perder a majestade.

Ele se porta como se fosse o centro do universo, e tudo o que existe nele, seria obra sua e de mais ninguém, principalmente ao que se refere à Paraíba e aos paraibanos, surgidos do caos, graças a um gesto de magnanimidade de sua alteza real.

Com certeza, o estofo intelectual do monarca paraibana embeveceu-se em livros como as Viagens de Gulliver e outros clássicos da literatura juvenil, onde personagens fantásticos transformavam o ordinário em extraordinário, e do alto de sua compleição, o gigante via desfilar, por entre suas pernas, o pequeno exército de Liliput impressionantemente semelhante aos socialistas, que alimentam o fogo de sua eternidade.

A diferença entre Deus e Ricardo é pequena: o primeiro existe e o outro, pensa que existe.

ELE NÃO É DEUS (áudio) Galdino revida e diz que Ricardo Coutinho foi eleito com ajuda de deputados: “Ele não é onipotente, onipresente e nem onisciente”

“Se o governador João Azevedo sair do PSB, com certeza haverá uma debandada de deputados, prefeitos, vereadores”. Foi a declaração do deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia, à Imprensa, esta manhã (quarta, dia 18). Adriano aproveitou para devolver farpas disparadas pelo ex Ricardo Coutinho a deputados: “Ele não é onipotente, onipresente, nem onisciente.” Ou seja, não é Deus.

Adriano também pontuou que vários agentes ajudaram Ricardo Coutinho a obter algumas vitórias eleitorais, e destacou, especialmente, os deputados Hervázio Bezerra e Ricardo Barbosa, principais alvos dos ataques do ex-governador.

Adriano também fez uma revelação: de que o senador Zé Maranhão cogitou deixar a candidatura ao governo em 2018, e foi convencido por Hervázio a permanecer, o que terminou por dividir a oposição e contribuir para a eleição de João Azevedo.

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