Agora são os oficiais superiores da PM que pedem a exoneração de Euller alegando prazo de validade vencido
Estrondosa a repercussão da matéria sobre a exaustão do comando do coronel Euller há quase uma década a frente da Polícia Militar mantido pelas conveniências de um Governo que se desmanchou em escândalos tragando pessoas com as quais o coronel mantinha estreitos laços de amizade e cumplicidade, o que o coloca na linha direta de suspeição, relacionado a tudo o que foi imputado aos ex-companheiros de gestão, alguns presos, outros réus.
Não bastante a longevidade, considerada prejudicial à corporação por impedir a renovação de ideias e métodos, o coronel tem uma trajetória de suspeição contida em um dossiê elaborado pelo próprio Governo através da Ouvidoria da Secretária da Segurança e da Defesa Social, que seria devastador do ponto de vista da probidade, requisito indispensável para um servidor público.
Esse documento mandado arquivar sem que nada do seu conteúdo tenha sido externado para esclarecer a opinião pública e para salvaguardar a reputação do coronel estaria sendo solicitado pelo deputado Cabo Gilberto que descobriu existir cópias na Secretaria com a Corregedoria e no próprio Ministério Público impávido e inerte quando se trata de denúncias contra o coronel Euller.
Como prova dessa passividade do Ministério Público, contemplado com favores administrativos como a cessão de militares e veículos pelo coronel, pode-se citar os dois pesos e duas medidas, empregados contra os vereadores de Conde, cassados implacavelmente por abusos no dispêndio com diárias, atuação que não se viu quando do escândalo de diárias envolvendo o comandante afeito a elas até para comparecer a velório e templos religiosos, como também para eventos, onde nem mesmo o governador teve direito em flagrante desrespeito à legislação que rege essas despesas, mas incompreensivelmente ignorado pelo Ministério Público que, ao contrário da forma diligente que agiu contra os vereadores, não mexeu um dedo para apurar os gastos absurdos do militar.
Todo esse acervo de suspeitas e irregularidades é acrescido das muitas ações que correm contra Euller na Justiça, uma delas por suposta malversação do Fundo de Saúde, como também por irregularidades na sua promoção de Major para tenente-coronel, quando teria driblado a Legislação pertinente, ação que já se encontra nas instâncias superiores, e que pode render uma tremenda dor de cabeça ao Governo de João Azevedo, que também teria incorrido em erro ao resgatar da reserva o coronel para o comando geral.
Todo esse festival de trapalhadas repercute mal dentro da corporação, que se encontra comandada por um oficial cuja reputação está chamuscada pelo crepitar incessante de denúncias às quais não consegue rebater e vem afundando no descrédito, e só as relações nebulosas, com o Governo passado, explicaria sua permanência no cargo.
Se o coronel já não gozava da confiança de boa parte de delegados, agora o que pipocou nos grupos de oficiais da PM, nas redes sociais, comprova que seu prazo de validade esgotou e que para manter a harmonia do setor de segurança a medida profilática de sua exoneração seria o único e irremediável remédio.
Euller já não conta com a confiança dos companheiros de farda e muito menos com a dos colegas delegados. O secretário estaria sendo aconselhado informar ao governador desse clima desconfortável que a permanência dele no comando provoca no aparelho policial.
Esse CMT tem nos envergonhoado deste o seu primeiro dia de gestão fora fora.
eu fui um dos que aqui já veio dizendo que o comandante geral pelo que vem acontecendo não suportaria mais 30 dias no comando da Corporação. E pelo que eu tô vendo está se concretizando a realidade é que realmente O Coronel Euler Chaves criou dentro da Corporação um clima de muita insatisfação bom seria que o mesmo saísse amigavelmente e deixasse que o comandante do Governo do Estado delibera-se sobre o outro comandante da Corporação, claro que obedecendo critérios da casa que seria nesse caso o mais antigo. Acreditamos que o governo do estado o João Azevedo vai tomar as providências devidas uma vez que são insustentáveis a situação que se encontra o atual Comandante inclusive os próprios companheiros oficiais e praças inclusive nós que fazemos a liderança dos policiais militares licenciado a pedido e que estamos aguardando não só decisões do Governo do Estado como do comando da Corporação. O comandante demonstra inclusive em emissoras de rádio e de televisão o desinteresse de nossa reintegração e acredito que o novo Comandante assumindo a polícia militar terá um novo olhar em resolver os problemas ligados a segurança pública do Estado da Paraíba em que pes o papel da Polícia Milita. Com a palavra o governo estado.