Bayeux navega nas ondas do rádio embalada pelos escândalos de desvio de dinheiro público; as ratazanas não param de engordar
Bayeux acorda nas ondas do rádio embalada mais uma vez pelo alarido dos escândalos tão comuns a uma cidade que perdeu a noção de decência na atividade pública e cujos efeitos se alastram para a população abrigada sob as asas da corrupção endêmica que abastece e fortalece o que existe de mais deplorável em termos de liderança, onde uma horda incontável de canalhas apoderou-se da edilidade se sustentando de mutretas, trambiques e assaltos aos cofres públicos.
Figuras das mais deploráveis, que deviam estar presas, prestando contas de suas atividades nebulosas, passeiam ostensivamente pelos ambientes oficiais, pousando de decentes, ao lado de autoridades tão suspeitas quanto elas.
Nesse ambiente de decomposição moral pontificam dando as cartas, intimidando, aliciando, corrompendo, encurralando e constrangendo os homens de bem numa inversão de valores que estarrece e espanta para bem longe quaisquer resquícios de pudor e recato.
São tenebrosos – difamam, caluniam, infamam e ameaçam qualquer manifestação de decência numa guerra suja onde nada os detêm nem mesmo as autoridades, que deviam por dever constitucional dar voz de prisão a essa canalha hipócrita, que dispensa a dissimulação para depreciar a moralidade e a ética, recorrendo ao achincalhe e ao deboche para agredir quem ouse enfrentá-los.
Por todo esse conjunto de iniquidades, Bayeux ocupa o lugar de destaque no imenso cenário da corrupção e não larga o primeiro lugar no pódio quando o quesito é surrupiar dinheiro público.
Nem mesmo a pandemia foi capaz de aplacar essa sede insaciável por dinheiro do povo e os recursos que deviam ser aplicados para enfrentar o vírus devastador desviado para os bolsos das ratazanas gordas, algumas bastante oxigenadas, que não relutam se esbaldar nas alcovas de reputados aliciadores, cuja fortuna se abastece na contravenção.
Como cadelas no cio, elas uivam de prazer nas redes sociais, festejando o dinheiro público que chega para abastecer o luxo e o conforto que sonham ter de maneira fácil, não importando de onde venha contanto que caia nas bolsinhas de grife com as quais desfilam nas passarelas do sucesso que a prostituição disfarçada propicia.
Dessa vez foram quase 600 mil reais de um só golpe que a suposta quadrilha aboletada na prefeitura arrebatou ao povo de Bayeux, superfaturando compras de teste da covid-19.
Desvio já identificado por auditores do TCE, e já encaminhado ao Ministério Público Federal, para a devida apuração dos fatos.
Um dia essa tapera cai.