Bruno enfrenta a primeira crise de seu governo com a paralisação dos servidores da rede de ensino municipal
Não começa bem o ano para o recém empossado prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, enfrentando uma paralisação de servidores da rede municipal de ensino que cobram benefícios atrasados e denunciam que as escolas não estão preparadas para receber os alunos no cenário da pandemia
A paralisação terminaria por evidenciar uma quebra de compromisso do prefeito com a verdade depois de anunciado durante a campanha ter um plano pronto e acabado de volta às aulas, o eu pelo que dizem as lideranças sindicais não corresponde a realidade.
Bruno está dando pano para as mangas e discurso para a oposição que tem ocupado o noticiário enfatizando as supostas contradições de sua recente gestão como pode ser comprovado na matéria enviada pela assessoria da candidata derrotada nas urnas, Ana Claudia e que transcrevemos abaixo:
Ana Cláudia diz que greve da Educação Municipal em Campina Grande evidencia total falta de estrutura nas escolas para retorno às aulas
A Secretária de Desenvolvimento e Articulação Municipal da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo se solidarizou com os servidores municipais da Educação em Campina Grande que, por unanimidade, decidiram entrar em greve geral e não iniciar o ano letivo 2021. De acordo com o sindicato da categoria, mais de 500 servidores da educação participaram da assembleia e todos foram favoráveis à greve.
Os servidores reivindicam pontos que, segundo o Sintab, estão sendo negligenciados pela Prefeitura de Campina Grande, a exemplo do não pagamento do 14º salário da educação, o não cumprimento das progressões, o atraso na recarga do cartão passagem e a falta de Equipamentos de Proteção Individual. “São direitos dos trabalhadores que não estão sendo cumpridos”, disse Ana Cláudia.
Outro ponto de suma importância levantado pelos servidores para não iniciar o ano letivo é que não há a mínima condição estrutural, nas unidades escolares, para o retorno das atividades, por conta da pandemia.
“Isso nos faz lembrar o que o então candidato falava nos debates da campanha, de que tinha um plano muito bem montado e estruturado para iniciar as aulas na pandemia, o que, na verdade, era uma grande falácia, pois a Prefeitura não tem é nada preparado”, relembrou Ana Cláudia.