Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, joga a última pá de terra no cadáver politico de RC e referenda aliança com João
Em cima de queda coice foi o que sofreu o ex-governador Ricardo Coutinho ao tramar ataques sórdidos ao governador João Azevedo. Repudiado nos seus propósitos, Ricardo entrou em rota de colisão com o deputado federal Gervásio Maia já em manobra de acoplagem ao esquema político liderado pelo governador paraibano este navegando em céu de brigadeiro pelo espaço aéreo da política regional e nacional atraindo para sua órbita incontáveis prefeitos e deputados.
Não foi uma escolha balizada pela empatia ou simpatia a João Azevedo já que partindo de uma raposa felpuda como Carlos Siqueira capaz de sentir de Brasília para onde o vento está soprando na Paraíba. Siqueira usou da racionalidade e optou pela sobrevivência em território tão árido de alternativas.
Comandante de um Governo enxuto, de contas equilibradas e com obras sendo tocadas em todo o Estado, João Azevedo se transforma em uma espécie de Meca para os políticos paraibanos, onde todos terão de se dirigir caso queiram chegar com trunfos nas eleições de 22.
Ao referendar a manobra de acoplagem ao Governo do Cidadania na PB ensaiada pelo deputado federal Gervásio Maia e outros socialistas detentores de mandato, Carlos Siqueira joga a última pá de terra no cadáver político de Ricardo ainda insepulto depois da tragédia eleitoral de 2020, quando ficou na sexta colocação para prefeito de João pessoa; o seu mais importante reduto eleitoral e onde o eleitor lhe deu as costas definitiva e inapelavelmente.
Ricardo conseguiu sobreviver ao escândalo da Operação Calvário dentro do PSB, preservado pelos farrapos de uma suposta perseguição política às lideranças de esquerda no Brasil, mas sucumbiu ao choque com o governador João Azevedo quando tentou abortar a manobra de aproximação da legenda socialista ao bem-sucedido Governo paraibano.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, comentou o posicionamento do deputado federal Gervásio Maia, presidente do partido na Paraíba, e que após se reaproximar do governador João Azevêdo, confirmou estar afastado do ex-governador Ricardo Coutinho, principal nome da legenda do estado.
Siqueira descartou que a executiva nacional planeje realizar mudanças na direção do partido na Paraíba. Segundo ele, Gervásio permanece no cargo e com a responsabilidade de preparar a sigla para as próximas eleições.
– Não estamos a tratar sobre mudanças do partido na Paraíba nesse momento. Desconheço qualquer problema criado pelo deputado Gervásio Maia, pois a tarefa dele é reestruturar o partido e prepará-lo para 2022. Será um desafio e creio que ele possa liderar esse processo desafiador – afirmou Siqueira.
Redação com PB Agora