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Caso Heloisa: MPF pede prisão de agentes da PRF envolvidos na morte da menina

O Ministério Público Federal pediu a prisão preventiva dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal envolvidos na abordagem que matou a menina Heloisa dos Santos Silva, de três anos, no Arco Metropolitano, na Baixada Fluminense.

O caso ocorreu no feriado de 7 de setembro. Minutos depois, o ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que há ainda um Inquérito na Polícia Federal, que vai ser enviado ao Ministério Público Federal à Justiça sobre a responsabilidade dos agentes. Flávio Dino se manifestou através da Internet.
Também através da Internet, o presidente Lula se manifestou e prestou solidariedade aos pais e parentes da criança.

Heloisa estava internada há nove dias, no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, e morreu na manhã deste sábado (16).

De acordo com a unidade de saúde, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Fabiano Menacho Ferreira, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Wesley Santos da Silva já tinham sido afastados dos cargos e tiveram as armas apreendidas.

Em uma publicação nas redes sociais, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, defendeu outras medidas além da responsabilização penal dos agentes e disse que um órgão policial que protagoniza episódios como esse merece ter a existência repensada.

Procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Rodrigo Mondego lamentou a situação ((e revelou que a família acreditava que Heloisa se recuperaria. Segundo Mondego, no momento da abordagem, não havia demonstração de que as pessoas iriam fugir ou de que ofereciam risco à vida do policial.

Heloisa é a 11ª criança de até 14 anos morta a tiros neste ano no Rio de Janeiro, segundo a ONG Rio de Paz.

Em depoimento, um dos policiais disse que efetuou os três disparos que atingiram o carro da família de Heloísa depois de ouvir o som de tiros. Ele e os outros dois agentes relataram que iniciaram a abordagem depois de constatar que o carro da família era roubado.

O pai de Heloísa, William Silva, afirmou que não sabia da irregularidade quando comprou o veículo. Ele disse que a viatura da PRF estava com o giroflex desligado e não houve ordem de parada. William Silva ainda relatou que os disparos aconteceram quando ele já estava parando no acostamento.

A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público Federal e a Policial Federal investigam o caso.

Além de Heloisa, o pai dela, que era o motorista, a tia e a irmã, de oito anos, estavam dentro do veículo.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal lamentou a morte da criança. A corporação disse que, através da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico.

Fonte: band.com.br

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