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Cícero não honra compromisso de campanha com a Saúde e afasta servidores em plena crise da pandemia; e Justiça retarda convocação de médicos ao campo de luta pela vida

O Conselho Regional de Medicina da PB fez um alerta sobre o aumento preocupante na ocupação de leitos de UTI Covid e sinaliza para um cenário de maiores dificuldades em razão das aglomerações ocorridas nos últimos dias como consequência dos festejos de Momo mesmo com todas as restrições.

A entidade, que representa os médicos paraibanos, desconfia que o panorama da pandemia deve se agravar o que acarretará numa sobrecarga para a classe médica e significa dizer que a carga de trabalho pode aumentar sobremodo para esses profissionais de saúde.

O discurso do candidato não foi honrado pelo prefeito

Na contramão desse raciocínio lógico e deste alerta abalizado a Prefeitura de João Pessoa e algumas entidades de ensino superior da área de saúde alijando ou dificultando o acesso de médicos e outros profissionais ao cenário de guerra que a pandemia instalou no mundo, no Brasil e no Estado.

O discurso de Cícero

Contrariando o seu discurso de campanha, que a Saúde seria a prioridade do seu Governo, Cícero Lucena iniciou a gestão excluindo um ainda não estabelecido número de servidores deste setor que deixaram de receber seus salários e foram afastados de suas funções sem qualquer explicação numa demonstração de desprezo e insensibilidade que não se coaduna com sua história.

Pendenga jurídica que impede médicos de trabalhar nas mãos do desembargador José Ricardo Porto

Em um momento de extrema gravidade dispensar servidores da saúde, alguns trabalhando em postos estratégicos como laboratórios, onde se realizam os testes de confirmação ou não do coronavírus muitos com oito anos de serviços prestados, além de uma estupidez sem limites, revela também um desprezo e um despreparo muito grande dos que dirigem a pasta da saúde desta gestão.

Que esses servidores foram excluídos, sem maiores explicações, nesse momento de crise e de escassez de mão de obra especializada, não resta nenhuma dúvida já que a própria secretaria admite estar elaborando uma folha extra para pagar o mês devido, mas não deu nenhuma justificativa para demissões tão importunas e desastradas.

Nesta disputa de insensibilidade e de descaso com o quadro crítico da pandemia só empata com a Prefeitura as faculdades de Medicina de João Pessoa que entraram na Justiça para impedir que 60 médicos, recém formados, que preenchem todos os requisitos legais para iniciarem a profissão, não tenham acesso ao mercado de trabalho e ao campo de luta pela vida por picuinhas burocráticas, que devem ser sanadas pelo desembargador José Ricardo Porto com quem está a pendenga jurídica.

Não se podia esperar nem admitir dessa gente colocada em cargos de relevância e importância para a sociedade comportamento tão mesquinho e desprezível quando se sabe que, o que está em jogo são vidas humanas, que não podem esperar por despachos e outras complicações burocráticas e administrativas.

Aguarda-se que a Justiça seja célere no caso dos médicos e que o prefeito honre seu discurso de campanha e veja o que de fato está acontecendo na pasta da Saúde de sua gestão.

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