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Compra de votos: PF deflagra operações em JP e Cabedelo; Dinho Dowsley usará tornozeleira eletrônica e teve suspensa a função de vereador

Em João Pessoa, Operação Livre Arbítrio; em Cabedelo, operação En Passant; Ações visam investigar crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (18/10), a Operação Livre Arbítrio, com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares diversas da prisão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal de João Pessoa, PB. Investigação semelhante está sendo feita em Cabedelo, através da Operação En Passant.

Em João Pessoa, foram cumpridos três mandados na casas do vereador Dinho Dowsley, presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, um na casa de Taciana, um na casa de Polyanna  (ambas foram presas na Operação Território Livre), e um na casa de Josevaldo, conselheiro tutelar que foi alvo de busca na primeira fase da Território Livre. Dinho usará tornozeleira eletrônica para monitoramento das medidas impostas, dentre a as quais a suspensão da função de vereador.

As duas investigações contam com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/PB).

Na capital, através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

As diligências hoje realizadas visam obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

Em Cabedelo                                         

Na Operação En Passant, em Cabedelo, houve o cumprimento de três mandados de busca e apreensão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal.

“Através de controle de território, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados”, diz nota da PF.

Os crimes investigados são os mesmos dos de João Pessoa: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.

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