Coronel da reserva diz que o silêncio dos bons lhe preocupa e estranha à permanência do grande capanga de RC no atual Governo
Não podia ser mais contundente a declaração do coronel da reserva Arnaldo Costa sobre os acontecimentos que envolvem o atual Governo e o irremovível comandante da Polícia Militar, coronel Euller Chaves.
Em contato com o portal, o coronel foi de uma sinceridade castrense ao referendar o termo capanga para designar o atual comandante remanescente da gestão passada agora revelada na sua plenitude uma organização criminosa.
Revelando profundo e abalizado conhecimento da personalidade do atual comandante geral da PM, Euller Chaves, a quem acusa de cúmplice de uma gestão que surrupiou milhões dos cofres públicos, o coronel se mostra indignado diante da passividade e da relutância do atual governador João Azevedo para exonerar quem ele define como “o grande capanga” de Ricardo.
Na sua indignação, o coronel estende suas críticas aos demais poderes pela omissão diante da permanência do coronel no comando da corporação e se diz envergonhado pelos fatos escandalosos apresentados pelas investigações, mas que para ele não causa surpresa pelo conhecimento do caráter do comandante “limitado e sempre pré-disposto a submissão em troca de cargos”.
Arnaldo Costa dirige um apelo ao Ministério Público Federal para intervir e exigir do governador a exoneração do comandante deixando claro não confiar nos poderes estaduais, na sua interpretação, já contaminados pela ideologia criminosa, que prevaleceu no estado nesses últimos oito anos.
Ele também critica a omissão das entidades representativas diante do estado de dissolução moral que atingiu a corporação como também de oficiais superiores tanto da ativa e da reserva recolhidos a um silêncio conivente com a criminalidade instalada no comando da PM na pessoa do comandante geral.
A permanência do coronel Euller no comando do Governo começa arrastar para o descrédito a reputação do governador João Azevedo por não conseguir se desvencilhar do que ficou da suposta quadrilha desmantelada pela Operação Calvário.
E o coronel encerra recordando Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
Abaixo transcrevemos as declarações do coronel feitas pelo WhatsApp e por celular ao Jampanews e para as quais autoriza publicação enfatizando que suas convicções são públicas:
[02:06, 10/01/2020] +55 81 9799-1855: é impressionante como o governante de plantão deste Estado continua calado quanto à permanência do grande capanga do RC no Comando da PM.
O Euler esqueceu que ele era o Cmt da PM do Estado e não do Governo de RC e agora do João Azêvedo.
O atual governante finge ter se separado do seu criador, tentando esconder sua participação em atos ilícitos com o RC. Mas isso é impossível, pois o João seguia o criador em tudo. Tanto que o seu slogan era “O trabalho continua”.
Por que o MPF ainda não pediu o afastamento do capanga Euler do Comando da PMPB?
Como Oficial dessa Corporação sinto-me envergonhado, mas não decepcionado pois este já sabia (e comprovo isso) da sua limitação e tendência para a submissão em troca de cargo.
Subjacente a todo esse quadro de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, soma-se a constatação da inércia de uma Assembleia Legislativa passiva e também conivente com os desmandos do Executivo Estadual. Caso contrário, o esperado seria afastar o atual Governo e a Justiça Eleitoral decretar novas eleições para substituir todo esse mecanismo corrupto.
[02:14, 10/01/2020] +55 81 9799-1855: E acrescento: enquanto este Estado estiver sendo governado por socialista (eufemismo de comunista) haveremos de sofrer com desmandos com o dinheiro público pois a causa maior dessa gente é se manter no poder mesmo à custa dos objetivos maiores do Estado ou da Nação!
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