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Corrida para 2022: Ataques a aliança entre PP e Cidadania pipocam assim que as urnas silenciaram

Nem bem a equipe de transição montada pelo prefeito eleito da capital Cícero Lucena foi anunciada disparos de animosidade partiram de redutos que desejam ver a discórdia instalada na aliança firmada entre Progressistas e Cidadania, apontando para divergências que, cedo ou tarde, poderão abalar as relações entre as duas legendas.

Senadora cessou as hostilidades contra João

Mal a lua de mel teve início sequer a cama nupcial foi inaugurada e os incendiários da política  paraibana atearam fogo aos lençóis, mostrando que os nubentes não terão vida fácil e que as divergências serão requentadas, atualizando pronunciamentos, constrangedores, onde a figura do governador havia sido questionada em relação a escândalos que abalaram as bases de um passado recente, de onde as sirenes agourentas fizeram o fundo musical da tragédia que abateu o PSB, ainda presente e atuante na gestão de João.

Candidatura firmada pelos Progressistas para o Governo do Estado em 2022, a senadora Daniela Ribeiro terá que usar saias justas para conviver com o governador João Azevedo, outro candidato em potencial e a quem a senadora bombardeou, seguidas vezes, exigindo esclarecimentos sobre desvios de dinheiro da Saúde estadual.

Como os inimigos não dormem a enxurrada de textos lembrando esse passado beligerante revela que a lua de mel entre Progressistas e Cidadania corre riscos mesmo sabendo-se do temperamento conciliador e sereno dos dois artífices, que construíram a aliança vitoriosa e que desaguou na eleição de Cícero para prefeito.

O texto que transcrevemos abaixo é nitroglicerina pura e mostra que, sequer o himeneu foi consumado e os intrigantes entraram em campo para rasgar os lençóis e demais adereços de uma união que pode ser desfeita à saída da igreja.

É matéria para entreter os restauradores de imagem:

Após aliança com o Cidadania, Daniella esquece críticas e o constrangimento a que submeteu o governador João Azevêdo em rede nacional

A senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que até o ano passado era uma ferrenha crítica da gestão do governador João Azevedo (Cidadania), ao qual disparava constantes ataques, parece que se acomodou, ao ficar dentro da base do governador, numa aliança feita com o então candidato e hoje prefeito eleito da capital, Cícero Lucena (PP), junto com o Cidadania.

Após aliança com o Cidadania, Daniella esquece críticas e o constrangimento a que submeteu João em rede nacional

Antes da campanha, a senadora utilizou espaço na tribuna do Senado, inclusive com transmissão ao vivo para todo o país pela TV Senado, constrangendo o governador João Azevêdo e exigindo respostas do governo da Paraíba em relação aos contratos celebrados com a Cruz Vermelha, parceria público-privada responsável pela gestão dos hospitais públicos no estado. A parlamentar constrangeu o governador ao citar a “Operação Calvário”, realizada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).

Daniella acusava o governador João Azevêdo de omissão, por não responder sobre o suposto envolvimento de secretários na realização de contratos investigados pelo Gaeco. “O desvio de recursos custou vidas de paraibanos, que morreram esperando um atendimento que não chegou. Morreram aguardando a liberação de macas enquanto gestores aumentavam os seus patrimônios com carros blindados de luxo e casas cinematográficas. O povo paraibano foi penalizado na assistência à saúde sem dó nem piedade — denunciou a senadora.

Assista no link: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/03/20/daniella-ribeiro-pede-respostas-do-governo-da-paraiba-sobre-suspeitas-em-contratos-na-saude

Daniella disse que, desde 2011, quando o contrato com a instituição foi oficializado, solicitou inúmeras audiências públicas para que as prestações de contas dos serviços fossem repassadas para a população, o que não aconteceu.

Ela relatou ainda o que denominou de “calvário”, ao citar a baixa remuneração de policiais civis e o colapso no abastecimento de água em cidades paraibanas como Campina Grande, Queimadas, Pocinhos e Barra de Santana, atingindo cidades vizinhas e afetando mais de 500 mil moradores.

Mas desde que realizou a aliança com o governador João Azevêdo a senadora não mais cita nada da ‘Operação Calvário’, tendo entrado num silêncio absoluto.

Redação com Agência Senado

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