Covid-19 adora se exercitar e frequentar os ambientes climatizados das academias da mesma forma que invade bares e restaurantes e todo e qualquer ambiente
Essa guerra de sentenças judiciais – uma verdadeira gangorra, onde liminares vão sendo concedidas e derrubadas ao sabor das interpretações, mais do que subjetivas, onde a subjetividade das leis é explorada ao limite, obedecendo sempre a conveniência e ideologia de cada julgador, estaria colaborando para que o vírus se exercite e se fortaleça no ambiente refrigerado das academias; elas, recintos daquela parcela deslumbrada e encantada da sociedade com os arroubos de supremacia emitidos do Planalto Central.
Num momento de extrema gravidade só a obtusidade crônica do capitalismo selvagem pode admitir que um ambiente fechado, climatizado artificialmente, não colabore ou não propicie as condições ideais para a proliferação e contaminação pelo covid em suas novas mutações.
As exibições de verdadeiras montanhas de músculos e nada de cérebros, espalhadas pelas ruas, alardeando que esporte seria saúde, é de uma patetice que nos faz lembrar aqueles filmes mudos, onde esses personagens eram amplamente desmoralizados pela agilidade e argúcia de gênios como Charles Chaplin.
Ao contrário de Chaplin a Justiça paraibana ainda não encontrou imunidade para essa lavagem midiática feita em torno desse narcisismo doentio que as novelas difundiram e que hoje move milhões, não apenas com matrículas, mas também com todo o aparato que move essa máquina de produzir e cultuar a beleza, que vão dos tênis, aos cremes, e aos produtos de suplementação alimentar, passando pela produção de roupas e equipamentos, e até pelos exames laboratoriais, que acompanham e indicam o progresso dos exercícios em escala desenfreada.
Não são apenas as academias que inspiram essa guerra de sentenças: ela atenderia também aos grupos econômicos que investem na saúde e no mercado paralelo e que termina em nome dessa mesma saúde devastada pela pandemia, contribuindo para que a raça humana seja colocada em risco ao procurar saúde nesses ambientes altamente propícios à propagação do Covid.
Ele também se exercita e se fortalece no ambiente refrigerado das loucademias.
Secretário de Saúde de JP cita desativação do Hospital de Campanha e crítica à gestão da pandemia do governador João Azevêdo “O estado não fez sua parte desde o início da pandemia”
O Secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, disse há pouco, durante entrevista ao programa Conexão Master, que o Governo da Paraíba falhou no enfrentamento à pandemia.
Durante a entrevista, Fábio Rocha afirmou que o Governo da Paraíba não fez sua parte durante todo o período de pandemia e lembrou que o governador João Azevêdo desativou o Hospital de Campanha, chamado de Hospital Solidário, em Santa Rita, na Grande João Pessoa.
“O Governo do Estado também não fez sua parte durante esse período todo, desde o inicio da pandemia. Nós tínhamos um Hospital de Campanha, que foi desmontado”, afirmou Fábio Rocha.
Fonte Portal Correio
https://www.youtube.com/watch?v=Wimxms2dh4E