Debate na Arapuã poderá definir o cenário político de Bayeux, onde sujos e mal lavados pretendem continuar no Poder prometendo e enganando o povo
Não existe um laboratório mais adequado para se analisar a política estadual do que o município de Bayeux, onde o fantástico fez moradia pelos muitos ingredientes que as personagens locais se habituaram introduzir no caldeirão dessa atividade tão devastada do ponto de vista da moralidade e da ética.
Os embates que a disputa eleitoral propicia são reveladores das muitas implicações que os conchavos de última hora, visando a preservação do poder, engendraram na calada da noite.
Velhos e rancorosos inimigos se juntaram para preservar os dedos, cedendo os anéis, e muitos, impedidos pelo desgaste excessivo, optaram por apresentar clones numa última e desesperada manobra para iludir o eleitor e preservar o Poder.
Personalidades nefastas como o ex-prefeito preso com dinheiro na cueca continuam manipulando os cordéis da política local se fazendo substituir por prepostos, para não perder o controle político do munícipio.
Essas manobras e estratégias, no entanto, são fáceis de se desmoralizar pelos registros anteriores, onde viscerais inimigos detonavam as irregularidades e falcatruas, e cujo alarido ainda ressoa mesmo quando a esses já não interessam mais os escândalos, tolhidos pelos acordos de última hora para alcançar sucesso nas urnas.
Nada mais revelador dessas parcerias indecentes do que o vídeo onde o vereador Adrian Martins denuncia a prefeita e candidata Luciene de Fofinho de muitas irregularidades e de representar na prefeitura os interesses do ex-prefeito Berg Lima, preso e afastado do cargo.
Mas o que será revelador desse cenário de imoralidades está para acontecer na forma de debate, promovido pelo sistema Arapuã, neste dia 28, quando esses personagens ficarão cara a cara e poderão ser confrontados com suas incoerências e estultices.
Bayeux terá uma ótima oportunidade de avaliar as muitas candidaturas e os muitos propósitos de figuras públicas que, pouco ou nada fizeram pelo munícipio e pelo povo e que, mesmo assim com esse cartel de pobreza e de muita indecência ainda se atrevem pedir o voto do eleitor.
A resposta para essa maré de imoralidades poderá ser dada nas urnas caso o eleitor se deixe orientar pelo debate, aberto e franco, onde a verdade deve emergir servindo de guia para quem vai decidir o destino da cidade com o voto consciente e livre.
O resultado desse pleito poderá sinalizar para um novo tempo na cidade permitindo que novas e comprometidas lideranças assumam o poder retirando Bayeux do mangue de atrocidades morais, onde foi mergulhado por quem ainda pretende continuar na lama.