Descalabro na Segurança tem cheiro de boicote e Joao deve estar esperando que explodam os portões da Granja Santana
São assustadores e preocupantes os índices de violência no estado em particular na capital, João Pessoa, onde o diabo anda solto, ceifando vidas, arrombando estabelecimentos, comerciais e residências, levando carros e motos, numa exibição de ousadia que estarrece o cidadão comum e também os mais privilegiados, que gozam do conforto e da segurança dos condomínios de luxo, e por isso menos expostos a selvageria diária.
A violência atingiu tal ponto que as manchetes já não são suficientes para chamar a atenção e o pandemônio do cotidiano se alastra sem que as autoridades responsáveis respondam a altura das necessidades da população.
Um quadro dantesco como diriam os cronistas policias de antigamente perplexos com tanta violência e com a aparente apatia das forças policiais para conter esse abuso a cada dia mais estarrecedor.
Um cenário de guerra do conhecimento da maior autoridade do estado, o governador, informado das necessidades e das carências e das urgências, principalmente, mas que parece titubear nas decisões sugeridas, simples, exigindo apenas atitude e coragem para promover mudanças no sistema de segurança, onde algumas peças enferrujaram e precisam de imediata reposição.
Há um visível descompasso entre as forças que investigam e as que previnem o crime com sua presença ostensiva. A falta de planejamento e de autoridade para colocar essa força preventiva e ostensiva no enfrentamento ao crime salta aos olhos e ninguém que conhece a intimidade do setor duvida da urgente necessidade de mudança haja vista a total falta de compromisso e de comando sobre esse policiamento ostensivo e preventivo, caos ignorado apenas pelo governador relutante em atender as solicitações de mudanças diariamente apresentadas e atiradas sobre sua mesa de trabalho.
A situação se agrava quando se sabe que está em andamento um plano de desgaste geral para que a mudança atinja a cúpula do sistema de segurança, onde o boicote está sendo usado como arma para levar junto a cabeça do secretário.
Para isso, atiçando-se o clima de terra arrasada naquela de distribuir a incompetência, localizada apenas numa determinada praça central da cidade, onde a promiscuidade fez moradia subindo e descendo escadas.
O governador precisa sair dessa relutância e tomar as medidas cabíveis, que já foram exaustivamente apresentadas, e usar a caneta antes que explodam os portões da Granja Santana.