Editora A União lança livro “Luz, Câmera… Crítica! Arqueologia e Memória do Crítico Linduarte Noronha”
Olivro Luz, Câmera… Crítica! Arqueologia e Memória do Crítico Linduarte Noronha – Jornal A União, Anos 1950 – 1960, organizado por Lúcio Vilar e editorado na Editora A União, será lançado nesta quinta-feira (13), às 19h, na Livraria A União, em João Pessoa. O evento vai contar com a participação dos escritores Hildeberto Barbosa Filho, Sérgio de Castro Pinto e do crítico de cinema João Batista de Brito.
A publicação reúne 60 textos do cineasta e crítico de cinema Linduarte Noronha, publicados entre 1956-1967 no centenário jornal A União, o mais longevo diário impresso paraibano. É o resultado de um esforço conjugado de pesquisa com base no projeto aprovado pelo departamento de Mídias Digitais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e foi abraçado pela Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), por meio da Editora A União, e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep).
O professor da UFPB, documentarista e diretor do Fest Aruanda, Lúcio Vilar, é o organizador da obra, tendo se debruçado sobre mais de 900 textos escritos e publicados no diário paraibano para chegar à seleção dos 64 que compõem o livro. Lúcio conta que foram três anos de revisitação ao acervo do jornal, no qual os textos puderam ser lidos, avaliados, categorizados e coligidos na versão final. Foram convidados docentes, pesquisadores, cineastas, jornalistas e críticos de cinema para compartilhar no livro múltiplos olhares sobre a atuação de Linduarte.
Além de cineasta e crítico de cinema, diretor do antológico Aruanda (1960), Linduarte Noronha foi professor da disciplina de Cinema no curso de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e fundador do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep). Iniciou sua trajetória no jornal A União como revisor, sendo, posteriormente, repórter, tendo escrito, durante 11 anos, uma coluna diária de crítica de cinema e é essa rica contribuição que agora está sendo destacada. Também foi diretor da Rádio Tabajara.
No texto de apresentação do livro, Naná Garcez, presidente da EPC, empresa da qual o Jornal e a Editora A União fazem parte, afirma que “nesta obra não se esgota a qualidade das críticas cinematográficas de Noronha. Muito pelo contrário, aguça a curiosidade sobre a sua imensa obra, que, nesta edição, está sendo comentada por Maria do Rosário Caetano, João Batista de Andrade, João Batista de Brito, Luiz Zanin Oricchio, Marilia Franco, Fernando Trevas Falcone e Rodrigo Fonseca. O próprio cineasta aborda o filme documentário Aruanda no terceiro capítulo do livro. Assim, este livro brinda-nos com um rico resumo do pensamento e das obras de Linduarte Noronha, a quem a Paraíba deve render merecidas homenagens”.