Emlur reforça quantidade de agentes de limpeza nas ruas do Centro e instala novas papeleiras
A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) reforçou a quantidade de agentes nos serviços de varrição e catação nas ruas do Centro de João Pessoa e ampliou a quantidade de papeleiras, no local. A medida é necessária para dar conta do aumento do fluxo de pessoas, devido à movimentação maior no comércio, com as compras de Natal, o que acarreta no crescimento da produção de resíduos sólidos.
O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, afirma que é comum a entrega de panfletos de lojas, o que é ampliado nesta época do ano, bem como o consumo de alimentos e bebidas em embalagens de plástico, por exemplo. “Infelizmente, ainda há pessoas que descartam os resíduos nas ruas, mesmo havendo equipamentos específicos para esta finalidade, como as papeleiras e os contentores, instalados não apenas na região central de nossa Capital, mas em toda a cidade”.
Conforme o engenheiro da Emlur, Everton Monteiro, apenas no Parque Solon de Lucena e arredores, a Emlur ampliou de 15 para 25 o número de agentes de limpeza por turmas, diariamente. Os serviços de varrição e coleta são realizados durante todo o dia.
Papeleiras – Nesta semana, também foram instaladas 30 papeleiras no Parque Solon de Lucena e adjacências, para garantir à população os locais adequados para o descarte de resíduos. O monitor das equipes do local, Francisco Chagas, enfatiza que o trabalho é feito com mais frequência nesta época do ano, com repasses nos mesmos locais, ao longo do dia.
“Ainda tem gente que vê a burrica (carrinho onde são depositados resíduos da varrição) do agente de limpeza, mas prefere jogar a embalagem de um produto ou papel no chão. Mas, percebemos que ao longo dos anos, essa prática tem diminuído. Acredito que, com a instalação das novas papeleiras, será mais prático para as pessoas fazer o descarte correto dos resíduos”, comenta o monitor.
Manutenção – O superintendente Ricardo Veloso destaca a necessidade de a população zelar pelos equipamentos. “Por vezes, instalamos a papeleira em um local e, dias depois, o material foi furtado ou depredado. Isto causa prejuízos aos serviços de limpeza urbana, com impacto negativo à proteção ambiental, além de prejuízo à administração pública”.
Por mês, os agentes da Emlur fazem uma média de 20 manutenções ou substituições de equipamentos em razão de depredação ou furto. Os bairros com as maiores incidências dos atos ilícitos são o Centro e os da orla, devido ao maior fluxo de pessoas.
Crime – O Código Penal Brasileiro estabelece que a pena para o crime de destruição ou deterioração de coisa alheia (Art. 163) é de detenção de até seis meses ou multa. Já para o de furto (Art. 155), a pena é de reclusão de um a quatro anos e multa.
Quem presenciar a prática dos atos ilícitos pode ligar para o 190 da Polícia Militar e denunciar as condutas. O cidadão também pode ligar para a Emlur pelos telefones 3213-4237 e 3213-4238, para que seja feita a substituição dos equipamentos.
Fotos- Carlos Nunes/Secom-JP