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Espínola ganha mais uma e toma a comenda José Américo de Ricardo Coutinho; escrivão aguarda despromoção de Euller no STJ

A cidadania quando exercida com zelo e rigor transforma-se em pedra no sapato de muita gente metida a esperta e mostra como procediam os espertos no período em que o chefe da organização criminosa desmontada pela Operação Calvário, Ricardo Coutinho, movia a roda da Justiça.

Vigilante observador da vida publica do Estado e escrivão de policia aposentado José Espínola, rábula que bota muitos advogados no sapato, não descuidou da moralidade e da probidade, que devem nortear os passos e a conduta de quem ocupa cargo público ou exerce mandato eletivo, e entrou com um pedido de cassação da medalha José Américo de Almeida concedida pelo Ministério Público Estadual ao ex-governador Ricardo Coutinho, depois que a Operação Calvário estraçalhou a reputação do socialista visto hoje como chefe de quadrilha e perigoso delinquente pela Justiça.

Espínola tem se especializado em desmascarar farsantes e autoridades, cuja probidade rasteja na lama. Ele é autor entre outras ações de uma que pede a despromoção do coronel e comandante da Polícia Militar Euller Chaves, guindado ao posto e ao cargo por manobras nada republicanas, mas que não escaparam a argúcia do escrivão calejado no trato com espertalhões de todos os níveis, incluídos coronéis e conselheiros de Tribunais de Contas.

Espínola acionou o MP para cassar honraria

A atividade de Espínola nos tribunais merece um registro nos anais pelo denodo e pela persistência em não dar trégua para esse tipo de malandragem quase sempre acobertada pelos títulos e pelos galardões como pode se observar na cumplicidade e parceria entre o conselheiro André Carlos – aquele que arquivou 21 processos contra Livânia Farias e que ainda continua conselheiro – e o coronel comandante, cujos pareceres duvidosos e suspeitíssimos do TCE foram comemorados em redes sociais até que o tempo e as investigações mostraram quem é um e quem é o outro, ambos ligados umbilicalmente ao chefe da organização criminosa a quem serviram com lealdade extremada e fidelidade canina.

A batalha jurídica comprova também como é perseverante o velho escrivão de Polícia a beira de comemorar a ação de despromoção do contestado coronel ainda retida no TJ como fruto das intrincadas relações do réu com a Justiça, mas inevitavelmente em vias de subir para o STJ mesmo que contrariando desembargadores.

Espínola é um demolidor de sepulcros caiados cujo cinismo costuma se manifestar em redes sociais, comemorando os conchavos promovidos nos bastidores e que deram folego a organização criminosa chefiada pelo ex-governador através do arquivamento de processos, onde os calhordas sorviam inspiração e renovavam o folego para permanecerem de tocaia na senda da ilegalidade.

Abaixo transcrevemos matéria do Blog de Helder Moura onde ele relata mais uma vitória da cidadania sobre a criminalidade:

APÓS PRISÃO NA CALVÁRIO Já tem relator pedido de cassação de medalha concedida a Ricardo Coutinho: “Não cabe chefe de orcrim receber honraria”

Já tem relator o pedido cassação da comenda conferida ao ex Ricardo Coutinho pelo Procuradoria Geral de Justiça, em dezembro de 2018, no apagar das luzes de seu governo, com a maior comenda entregue pelo órgão. O relator sorteado para avaliar o pedido de cassação foi o procurador Luciano de Almeida Maracajá.

Tudo começou quando defensor e policial aposentado José Espínola da Costa, protocolou, junto ao Colegiado de Procuradores, petição para que seja revogada a concessão do certificado e da medalha que foram entregues ao ex-governador em 4 de dezembro de 2018. O caso foi levado ao colegiado do Ministério Público. Nas alegações, Espínola pontuou que, “sendo ele o chefe de uma organização criminosa não cabe tal honraria”.

A medalha José Américo de Almeida foi criada pelo Ministério Público da Paraíba em 1997 para homenagear personalidades que contribuem com o desenvolvimento da instituição e da sociedade. A medalha é dividida em três categorias: Alta Distinção (folheada em ouro é a mais elevada), Distinção em prata e Bons Serviços. Ricardo Coutinho recebeu a de alta distinção.

Justificativa – Espínola alega que, diante do escândalo revelado pela Operação Calvário, quando a “Paraíba ficou sabendo que o ex-governador Ricardo Coutinho era, na verdade, chefe de uma organização criminosa, a homenagem perde sua razão e seu objetivo que é o de agraciar quem de fato prestou relevantes serviços ao órgão e a sociedade paraibana”.

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