Falência do policiamento ostensivo e preventivo estimula assassinatos no centro da capital
Não há o que se discutir sobre a inoperância, a incapacidade do policiamento ostensivo e preventivo da Segurança Publica da Paraíba. Os números e os fatos dizem tudo o que a relutância inadmissível de afastar o comando da corporação, responsável por essa modalidade de policiamento, não consegue justificar e a violência explode nas ruas de forma acintosa e ousada sem escolher lugar nem momento para os acertos de conta sangrentos e brutais.
Numa demonstração de que o caos está instalado e o pandemônio espalhado nas ruas, um crime brutal aconteceu na Praça João Pessoa, esta manhã, onde estão instaladas as sedes dos três poderes, testemunhas apáticas do descalabro que voltou ás ruas da capital onde os homicidas se sentem encorajados agir pela absoluta falta de policiamento hoje realizado por um efetivo velho, cansado, doente e desmotivado, incapaz de estabelecer a ordem e a paz que a sociedade almeja e tem direito.
Um espetáculo sangrento, brutal onde e quando uma pessoa é abatida na frente do Palácio do Governo, do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa sem que sequer um policial tenha surgido para pelo menos perseguir o assassino ousado e destemido que atirou no desafeto como quem atira protegido pela solidão dos ermos.
A morte dessa vitima da brutalidade é um achincalhe a Segurança Pública da Paraíba, decreta a falência plena do policiamento ostensivo e preventivo, expõe a autoridade do governador incapaz de mudar esse desastre instalado há 11 anos no comando sem que se saiba as razões para tanta eternidade.
Esse cadáver entra para a história macabra da cidade como prova do desmantelo que comanda uma instituição que, de tão desmoralizada já não reage à incompetência e a insolência de quem recorreu aos dribles e artifícios para atingir o topo da hierarquia.
Morre-se como passarinho na Paraíba de Joao Azevedo