+
Notícias urgentes

Flanelinha é preso por extorsão após confronto com delegada no Recife

Num incidente dramático, um flanelinha foi preso em flagrante por tentar impedir que uma policial estacionasse seu veículo no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife. O caso ocorreu na tarde de sexta-feira e foi confirmado por meio de uma nota da Polícia Civil.

Durante a abordagem do flanelinha, a motorista, que é delegada, estava acompanhada pelo marido, também policial. Segundo o marido, o flanelinha apareceu repentinamente e bateu no veículo, exigindo que a delegada estacionasse em outro local.

O marido da motorista relatou que ela se recusou a dar dinheiro ao flanelinha, que geralmente cobra para limpar e vigiar os carros. Após a abordagem agressiva, a polícia foi acionada, e o flanelinha foi encaminhado para a Delegacia do Espinheiro, devendo responder por crime de extorsão.

A extorsão é caracterizada pelo Código Penal no artigo 158 como constranger alguém a fazer, tolerar ou deixar de fazer algo, sob violência ou grave ameaça, com o objetivo de obter vantagem indevida. A pena pode variar de 6 a 12 anos de reclusão e multa, se o crime for cometido mediante restrição da liberdade da vítima para obtenção de vantagem econômica.

Numa nota oficial, a Polícia Civil informou que a Delegacia da 4ª Circunscrição – Espinheiro registrou a prisão em flagrante de um homem de 50 anos. Ele foi autuado por extorsão após abordar a vítima, uma mulher de 42 anos, que havia estacionado seu veículo em via pública do bairro dos Aflitos, em Recife, e exigir que ela retirasse o veículo do local por não ter pago pelo estacionamento na área dele.

Após ser localizado pela equipe policial, o homem foi conduzido à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis, “ficando em seguida à disposição da Justiça”.

Enquanto as atividades dos flanelinhas são comuns na Região Metropolitana do Recife, incidentes como esse destacam os desafios e confrontos que podem surgir nessas situações. A “profissão” de flanelinha existe no Brasil desde a década de 1930, e incidentes recentes evidenciam a necessidade de lidar com questões relacionadas aos flanelinhas e suas interações com o público.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.