Fofinha não está nem aí para a Justiça e MPF investiga desvio de 1,34 milhões, destinados ao combate a covid-19
Quando se diz que a prefeita Luciene de Fofinho, e seu esquema político, não dá bolas para Justiça muito menos para o Ministério Público, seja estadual ou federal, a denúncia encaminhada por auditores fiscais do TCE ao MPF confirma essa predisposição. O relatório apontar possíveis irregularidades, em dois contratos firmados pela gestão da prefeita evangélica, que anda com a bíblia e frequenta cultos, mas também não teme os castigos de Deus.
Luciene é aquele crente que faz da bíblia e da religião um instrumento para ludibriar a boa-fé dos irmãos, repetindo aquilo que os companheiros de crucificação de Jesus fizeram – roubar, sendo que Luciene está mais para aquele escarneceu até o último instante.
Sem pudor, sem recato, sem respeito aos irmãos de todas as crenças que credulamente votaram nela para prefeita, Luciene vai provando que surrupiar o erário seria a sua grande devoção.
Fé, ela tem muito, porém, na impunidade, ao ponto de não recear deixar as impressões digitais no local dos crimes, supostamente cometidos.
E as perícias técnicas de órgãos como o TCE vão detectando os arrombamentos, até com certeza facilidade tal a ousadia de quem pratica igual aquele larápio que bate a carteira e sai correndo sob os apupos de pega ladrão.
Não há requinte nas ações das quais é acusada a prefeita e ela, ao exemplo de seu tutor político, Berg Lima, reproduz o estilo grosseiro dos assaltos afrontosos, onde a extorsão ostensiva se tornou uma forma de cobrar tributos ao contribuinte.
E o que se pode constatar são ações por cima de ações e Fofinha sequer estremece diante do que os Códigos tipificam seguindo na sua insaciável sede de subtrair os recursos, sejam de qualquer natureza, aproveitando o momento de calamidade para se apossar do que é público.
Contratos de 1,34 milhões
Em razão desta postura insolente, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para investigar possível sobrepreço na compra de teste rápidos para detecção de covid-19 pela prefeitura de Bayeux. O alvo das investigações são dois contratos firmados pela gestão da prefeita Luciene Gomes, mais conhecida como Luciene de Fofinho (PDT), que chegam a R$ 1,34 milhão.
As supostas falhas na aquisição do produto foram detectadas pelos auditores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Segundo os técnicos, houve superfaturamento na aquisição de testes rápidos para detecção de covid-19, classe IGG e IGM pela Prefeitura municipal de Bayeux, com dispensa de licitação, no início da pandemia.
“Segundo informações obtidas junto à Secretaria de Estado da Fazenda, o total de testes constantes nas notas fiscais tendo o Fundo Municipal de Saúde como destinatário foi de 17 mil testes e não de 32 mil testes como pagos, neste caso, o superfaturamento – pagamento de quantidade não recebida – soma 15 mil testes ou R$ 630 mil”, pontua a auditoria do TCE.
Os achados da auditoria foram enviados para investigação do MPF por se tratar de gastos feitos com recursos enviados pelo governo federal ao Fundo Municipal da Saúde de Bayeux.
A abertura do procedimento foi publicada no Diário do MPF desta segunda-feira (29). O caso será investigado pelo procurador Yordan Moreira Delgado.
Redação/Conversa Política