Curiosidade: Helicópteros da Polícia são “cuidados” por um veterinário retirado da Cavalaria para as cabines das aeronaves do Estado
A matéria sobre os voos misterioso do helicóptero Acauã para regiões onde jorraram fartamente o dinheiro das propinas socialistas e que coincidiram com o período eleitoral de 2014 provocou inquietações dentro dos quarteis, e o rebuliço serviu para trazer à tona coisas genuinamente interessantes, para não dizer bizarras, e que revelariam o estilo de comandar do atual comandante da PM.
O Estado gastou uma fábula para preparar equipes de voo visando a comprar de helicópteros desde os tempos remotos do segundo Governo de José Maranhão. Nesse período, militares foram enviados para outras corporações com o objetivo de receber treinamento adequado para quando as aeronaves fossem adquiridas.
O primeiro comandante dessa unidade especializada teria sido o coronel Pontes, uma figura respeitada e querida na caserna hoje na reserva, e reconhecidamente competente e apto para comandar as equipe de voo à maioria delas treinadas por ele.
Com o advento do coronel Euller e provavelmente com esses desvios de rotas supostamente não oficializadas junto aos órgãos competentes, o coronel Pontes foi para a reserva remunerada e a solução encontrada pelo comando geral para substitui-lo foi improvisar, mostrando que a política de renovação de valores na corporação foi enterrada no atual comando.
De um comandante reputado e reconhecido, inclusive por outras corporações militares, que possuem aeronaves, o coronel Euller provavelmente inspirado pelo apelido que deram ao helicóptero, Acauã, optou por entregar uma unidade especializadíssima para um veterinário, que nunca entrou num “bicho” desse, e sequer voou de asa delta.
Pode parecer brincadeira, mas é sério: o comandante das aeronaves do Estado da Paraíba é um veterinário cuja única credencial para estar no cargo seria o seu desconhecimento sobre a atividade, ignorando os menores detalhes, como plano de voo e quais as regras elementares que regem a aviação no país.
É um exemplo do zelo que o comandante tanto alardeia aos governadores: Um veterinário designado para comandar aeronaves, o que justificaria e explicaria os desmantelos denunciados pelo deputado Cabo Gilberto com relação ao uso e manutenção das aeronaves.
Um veterinário no comando de aeronaves seria um prato cheio para voos desconhecidos, já que de planos de voos, ele não tem a obrigação de entender, pois jamais pilotou um helicóptero.
O coronel Anchieta foi retirado da cela dos animais, que cuidava na Cavalaria, onde foi comandante, para a cabine das aeronaves, sem sequer saber o que é um manche.
Seria bom alertar o coronel Euller que helicóptero voa, mas não tem pena.