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Impacto das delações afasta a classe política do Espaço e João recebe apoio de um Adriano cabisbaixo

O que teria de parecer mais estranho ontem na solenidade de divulgação dos êxitos alcançados, em 2019, pelo Governo do Estado sequer foi cogitado pelo governador João Azevedo: o mirrado comparecimento de deputados ao local das comemorações administrativas da atual gestão.

João na companhia de um Adriano encolhido

Não se omite sequer se diminui os avanços relatados pelo governador, principalmente levados em conta todos os atropelos que atingiram João e sua gestão no período, onde ondas gigantescas ameaçaram constantemente afogar o Governo, impelidas pelos vendavais soprados pela Operação Calvário todo instante varrendo o tombadilho.

A classe política quase não deu o ar da graça

O relato alvissareiro feito ontem pelo Chefe do Executivo para uma plateia encolhida em clima de filme de terror com a repercussão da Operação Calvário adentrando aos ambientes mais suntuosos do Estado sem pedir licença e anunciando tempos apocalípticos para quem sempre se imaginou no céu, a ausência de tantas presenças ilustres se justifica e se explica mesmo que perdendo a honrosa oportunidade de ouvir do timoneiro tantas conquistas alcançadas.

Os dados apresentados comprovam a eficiência do capitão já acostumado com as condições da embarcação que pilota há nove anos e com as projeções para o futuro revelando que João não perdeu a rota de tão tortuosa travessia.

Servidores e auxiliares compareceram em clima de quarta-feira de cinzas

A Paraíba continua crescendo mesmo que a passos lentos, mas avançando em contraste com outras unidades da federação que, mais musculosas, não conseguiram acompanhar o ritmo paraibano.

O evento, esvaziado pela classe política, não como retaliação ao Governo, que se mostra administrativamente lúcido, mas como uma demonstração de receio às imputações que as investigações vão impondo ao meio completamente afogado e comprometido com a bandalheira implantada pelo ex-governador Ricardo Coutinho.

Passado um ano, João ainda não conseguiu separar o joio do trigo

A emenda apresentada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, visivelmente cabisbaixo na solenidade, saiu pior que o soneto ao desmerecer as provas, irrefutáveis, que atingem as bordas do parlamento haja vista que muita coisa ainda vai rolar por debaixo da ponte como prenunciam as trombetas de Jericó.

Pelo teor das delações, o ex-governador Ricardo Coutinho fará como os faraós do Egito que, ao morrer levavam para as tumbas tudo que o cercavam em vida. ( Jampanews )

PB/JÁ

O governador João Azevêdo (PSB), durante evento de prestação de contas referente a 2019 e ações para 2020, comentou o vazamento da delação da ex-secretária de Estado de Administração, Livânia Farias.

O gestor “estranhou” o vazamento da delação, uma vez que nem advogados estão tendo acesso ao conteúdo. Ele reforçou que o papel do Ministério Público é investigar e o do Executivo é tocar a gestão.

 

“É um processo que está rolando e cabe ao Ministério Público investigar e à imprensa cabe divulgar aquilo que aparece. Não sei como a delação apareceu na imprensa, porque muitas vezes os advogados nem tem acesso, mas enfim, é o que sempre digo: cabe ao Ministério Público investigar e cabe ao poder executivo fazer gestão”, afirmou.

Na ocasião, o governador também anunciou investimentos de R$ 1,8 bilhão para o ano de 2020, que incluem concursos para o magistério, Porto de Cabedelo, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).

 

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