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Informalidade e número de desocupados têm redução na Paraíba

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 13 mil pessoas saíram da desocupação, na Paraíba, em um período de três meses. O estudo indica que a taxa de desocupação na Paraíba foi de 10,4%, no segundo trimestre do ano, quando havia 174 mil pessoas, nesta situação. Em comparação com o primeiro trimestre do ano (187 mil pessoas), houve queda de 0,7 ponto percentual, já que a taxa era de 11,1%.

Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a PNAD C registrou queda de 1,8 ponto percentual. Naquele período, a taxa de desocupação foi de 12,2%. No segundo trimestre deste ano, o índice da Paraíba foi menor do que a média do Nordeste (11,3%). Conforme o IBGE, a média brasileira foi de 8%. No mesmo período de 2022, a média do país era de 9,3%. Neste caso, houve um recuo de 1,3 ponto percentual.

A PNAD C classifica as pessoas desocupadas como as que não estavam trabalhando, no período de realização da pesquisa, mas estavam em busca de uma ocupação, para mudar de situação.

Grupos

Em âmbito nacional, a pesquisa aponta maior índice de desocupação entre as mulheres (9,6%). Já entre os homens, a taxa é de 6,9%. No recorte de cor ou raça, os índices são de 6,3% para os brancos, 9,3% para os pardos e de 10% para os pretos.

No que tange ao grau de instrução, as diferenças são ainda maiores. A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi a maior, de 13,6%. O índice registrado para quem tem nível superior incompleto foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,8%).

 

Ocupação cresceu a 46,6%

A quantidade de pessoas ocupadas na Paraíba, no segundo trimestre do ano, girou em torno de 1,5 milhão de pessoas. O nível de ocupação registrado pela PNAD C foi de 46,6%. No trimestre imediatamente anterior, o índice era de 46,3%. A taxa de ocupação paraibana está próxima da média nordestina (47,6%), mas ainda inferior à média nacional (56,6%).

Segundo a metodologia do IBGE, a proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, que têm 14 anos ou mais.

Informalidade

A informalidade também diminuiu na Paraíba. O índice passou de 50%, no primeiro trimestre, para 49,3%, no segundo. O indicador foi menor do que a média regional (51,2%), mas ainda superior à nacional (39,2%). No segundo trimestre, a população ocupada informalmente, no estado, era de 739 mil pessoas.

O IBGE constatou retração na taxa paraibana composta de subutilização, que aponta para a proporção de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada.

O indicador, que era de 31,2%, no segundo trimestre de 2022 e de 28,3% no primeiro deste ano, chegou a 25,9%, no último trimestre, bem abaixo da média do Nordeste (28,8%). A média nacional foi de 17,8%.

O rendimento médio mensal real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas, na Paraíba, no segundo trimestre de 2023 foi de R$ 2.085. O valor superou em R$ 99 o verificado na média da região (R$ 1.986). No entanto, permaneceu abaixo da média geral do Brasil (R$ 2.921).

Thadeu Rodrigues, para o Jornal A União

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