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Insegurança e falta de patrulhamento na zona rural aumenta assaltos e roubos

Num intervalo de 25 dias, o produtor canavieiro Pedro Neto, que é vice-presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), teve um veículo roubado e na manhã desta segunda-feira (25), um funcionário seu sofreu outra tentativa de assalto e foi ferido por arma de fogo. Felizmente, o Sr. José da Silva que foi abordado pelos marginais às 5 horas da manhã, passou por cirurgia no Hospital de Trauma de João Pessoa e passa bem. “Há menos de um mês, outro veículo meu, um Fiat Strada, foi roubado nas mesmas circunstâncias e no mesmo local. Até hoje não conseguimos recuperar o veículo, nem identificar os bandidos que o levaram. A insegurança no campo e a falta de policiamento tem assustado todo mundo que mora ou trabalha no campo e estimulado os bandidos a agirem livremente”, lamenta o produtor.

Pedro Neto explica que seu funcionário tentou se livrar do assalto e acabou perdendo a direção do veículo, que desceu um declive da estrada, após ser baleado no braço. A ação dos bandidos aconteceu a 500 metros da PB 030, na altura do quilômetro 15, em Pedras de Fogo, no mesmo local do assalto anterior. Mas, Pedro Neto explica que essas ocorrências estão cada vez mais frequentes não apenas no município, mas em outras localidades de área rural do Estado. “É preciso que as forças de segurança pública olhem com mais atenção essa questão do aumento da violência no campo”, reitera o produtor, lembrando que o posto policial mais próximo da ocorrência fica a cerca de 15 km.

 

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, lembra que além de Pedras de Fogo, as ocorrências de assaltos, roubos, furtos e até sequestros tem aumentado também em Alhandra e em áreas próximas e adjacentes da Bacia do Rio Gramame, além de Santa Rita e Mamanguape. “Não há policiamento regular e o aparato da segurança pública nestas regiões quase inexiste”, diz o dirigente canavieiro, lembrando que no final de agosto do ano passado a Asplan se reuniu com representantes das forças de segurança, a fim de formar uma força tarefa para combater esses crimes, mas, muito pouco se avançou neste sentido desde então. “É preciso reforçar policiamento no campo, abrir novos postos policiais e retomar a patrulha rural. A bandidagem está solta e nós, produtores e trabalhadores, reféns desta insegurança. Da forma como estamos hoje, a bandidagem está fazendo o que bem entende”, afirmou José Inácio.

 

 

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