João mostra logo mais no Espaço Cultural quem de fato governou o Estado nestes nove anos
O governador João Azevedo faz hoje, às 10h, no Espaço Cultural, uma prestação do primeiro ano de sua gestão, o que já se tornou banal e que tem muito mais inspiração publicitária do que propriamente algo concreto que se possa mostrar como relevância, apesar da marca divina de que, o mundo foi feito em sete dias.
Apesar da banalidade construída pelo oportunismo políticos dos marqueteiros de todos os governos, João tem o que mostrar no seu primeiro ano de gestor notadamente em consequências dos obstáculos que enfrentou para atravessar esse período onde as escaramuças foram muitas, engendradas (pasmem) pelos aliados, aqueles mesmos que pavimentaram sua estrada para o Palácio da Redenção.
O que foi construído de positivo nessa passagem do PSB pelo Governo não pode ser omitido nem desqualificado em nome dos desacertos policiais que destruíram completamente a imagem do partido nem incorrer no erro estúpido que a Lava Jato cometeu de destruir o patrimônio de empresas e instituições para punir corruptos.
Os hospitais, as escolas, as estradas, enfim, a obra de cal e pedra levantada com o dinheiro do povo, não pode ser punida ou devastada porque um bando de celerados resolveu fazer do público privado.
Tem muita coisa importante de pé faltando apenas honestidade e seriedade para que funcionem a contento e em benefício da população.
São tantas, que espertalhões como Ricardo Coutinho querem se respaldar nelas para continuarem vivos politicamente – e é isso que a memória do povo não pode permitir.
O que podemos e temos que identificar é o que é joio e o que é trigo nesse momento. Toda e qualquer organização criminosa serve-se das aparências para se misturar ao trigo.
E não foi diferente com a que Ricardo organizou na Paraíba, onde ele recorreu e tirou proveito da reputação e da competência de pessoas de bem, para erguer seu império.
Fez isso na prefeitura quando aproveitou a inteligência brilhante de Luciano Agra para se projetar como bom gestor.
Continuou fazendo no Estado cavalgando a reconhecida probidade e a exaltada capacidade de João Azevedo para se consolidar como liderança.
Amparado nesses esteios sólidos dedicou-se a construir sua organização criminosa, descuidado das responsabilidades administrativas entregues a gente competente e de reconhecida dignidade tanto que os dois não foram iniciados no esquema que urdia nas sombras para saquear prefeitura e estado como revelam e comprovam as investigações da Operação Calvário.
Portanto, durante todo esse tempo em que ele se debruçava sobre os projetos de assalto aos cofres, em conluio com a classe política e com parte do judiciário, Agra fez aquilo que transformou João Pessoa numa cidade linda e moderna; e no Estado, João fazia o que sabe fazer – trabalhar.
Foi com essa marca que João se consolidou por onde passou sem nunca deixar rastros de espertezas e de audácia, predicados que caracterizam essa quadrilha, recolhida às celas por determinação judicial.
Portanto, hoje, no Espaço Cultural, João Azevedo estará apresentando o saldo do seu esforço de técnico competente e probo, porque não há dúvidas quanto a quem conduziu esse estado nesses nove anos de forma correta e com extrema dedicação e zelo mostrando que sua capacidade de timoneiro o fez navegar, sem perder o rumo, pela mais turbulenta travessia política da história paraibana.
Como as garças, João sabe recolher dos pântanos, a sobrevivência, sem sujar as penas.