João não tem mais como manter a borra socialista; imposições de RC terão que ser varridas da atual gestão
O governador João Azevedo tem um ano de previsões turbulentas diante de tudo o que já ocorreu desde que assumiu o mandato e teve sua eleição desmerecida pelos aliados, que lhe ungiram candidato, mas se mostraram insatisfeitos com sua determinação de governar sem obediência às ordens de terceiros como parece ter sido o combinado diante da revolta que explodiu nas hostes socialistas.
O que antes seriam apenas divergências políticas passou ter ingredientes mais explosivos com os desdobramentos da Operação Calvário, que detonou o discurso moralista do ex-governador Ricardo Coutinho, reduzindo Sua Excelência à mera condição de delinquente.
O que seria um projeto inusitado de continuidade revelou-se imposição para a permanência de peças chaves de um esquema que visava se perpetuar na criminalidade preservado pelas urnas, o que daria um caráter de legalidade aos assaltos a coisa pública.
Diante dessa constatação de que, a Paraíba estava entregue a um grupo criminoso engenhosamente organizado para tomar de assalto o dinheiro público; a política de continuidade desmoronou e já não há mais condição de manter em cargos quem de uma ou outra maneira participou da gestão criminosa.
Desse organismo em putrefação se salva pelo voto o governador eleito, João Azevedo, até que outras implicações possam anular sua eleição, o que só pode ocorrer no campo da Justiça Eleitoral seara onde a morosidade reina absoluta.
Até lá, João pode resistir entrincheirado no ódio que o ex-governador desperta gratuita e espontaneamente nos diversos segmentos da sociedade paraibana, propensa soterrá-lo em camadas de repúdio e indignação.
Homem de ilibada conduta moral reconhecido como probo e competente até por adversários mais iracundos, onde sua integridade é exaltada por vigilantes paladinos da moralidade como o professor Francisco Barreto, João pode sair desse incêndio devastador usando apenas a caneta e o diário oficial.
Para isso, não pode relutar mais do que já relutou para varrer de perto dele, em caráter de urgência, tudo que tenha cheiro e o dedo indicador de Ricardo Coutinho.
Não há mais condição de preservar na administração pública quem tem cheiro e aparência de girassol raiz. Esse povo está contaminado pelo vírus da corrupção que se infiltrou na máquina administrativa do estado e terá que ser varrido para a preservação dos bons costumes.
E para aqueles que não atenderam ao apelo de sair por iniciativa própria e que se mantêm com cara de paisagem mesmo a lama afogando os coturnos, o remédio é a caneta, redentora e restauradora da moralidade ultrajada.
É nessa expectativa que a sociedade paraibana inicia 2020.