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João permanece sereno no comando do Estado apesar dos sobressaltos da Operação Calvário

No turbilhão dos fatos, que pipocam da caldeira em que se transformou a Operação Calvário, o governador João Azevedo vai tocando o trem sem deixar que o mesmo saia dos trilhos e despenque nos abismos que a cada curva aparecem nesse trajeto de escândalos monumentais, que a passagem de Ricardo Coutinho erigiu na árida paisagem política do estado absolutamente devastada pelas investigações.

Nesse ritmo e nessa corrida alucinante para que a máquina do estado não seja definitivamente interrompida pelos obstáculos reais e, principalmente por aqueles que a maledicência vem plantando no já acidentado percurso do governador, a vida segue.

E João prossegue nessa corrida de obstáculos, anunciando um programa redentor voltado para o incentivo e apoio aos clubes profissionais, empenhados nas competições que movimentam o futebol no país como também ampliando o horizonte do esporte amador.

Não deixa de ser comovente o esforço de um homem reconhecidamente  probo para não afundar na lama que o arrodeia – e pelo que revelam as investigações, não ter sido iniciado no credo da criminalidade instaurado pelo antecessor e que se constituiu marca registrada de sua passagem pelo poder público, desde quando assumiu a prefeitura da capital.

João tem como escudo e como trincheira apenas sua idoneidade moral ressaltada pelos que o conhecem e por sua passagem sem mácula no serviço público, onde emprestou sua capacidade de engenheiro reconhecidamente competente, cujas fundações foram assentadas na velha Escola Industrial, onde estudou como rapaz pobre de Cruz das Amas.

Com certeza, a lama que vem espargindo dessa inundação provocada pelas investigações que desvendaram o mais bem urdido e azeitado projeto de dominação política com objetivos criminosos, respingará em muita gente, inclusive nas que não botaram a mão, mas que angariaram benefícios, e João não deixa de ser uma delas, já que eleito surfando a onda impulsionada por essas forças criminosas.

Mas esse julgamento não será feito pela Justiça comum; isso será transferido para o âmbito da Justiça Eleitoral depois que encerrado o ciclo das investigações e cada crime apurado e cada responsabilidade estabelecida.

Enquanto isso, João continuará no comando do Governo guiando o trem pelas encostas e ravinas mesmo que sob bombardeio e na companhia de muita gente ruim que ainda sobrevive na paisagem.

Hoje, na Vila Olímpica Paraíba, ele mostra que o Estado não parou

 

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